30 de dezembro de 2015

UNIVERSIDADES DE LISBOA EM ZONAS PERIGOSAS



O medo ronda as universidades. Estudo sobre criminalidade nas imediações dos estabelecimentos de ensino superior de Lisboa é preocupante.

Todos os dias, à porta dos estabelecimentos de ensino e nas suas imediações, alunos são ameaçados, assaltados, agredidos, aliciados com drogas, vítimas de tudo e mais alguma coisa que marginais lhes infligem. Há, inclusive, casos de violação.

Esta onda de criminalidade é cada vez mais visível, não parando de crescer o número de indivíduos e de gangs que se dedicam a estas práticas. Face à situação, a Associação Académica de Lisboa, em colaboração com todas as associações de estudantes, fez um levantamento sobre a insegurança nas universidades e escolas politécnicas da capital e o resultado é francamente preocupante. A seguir são destacadas as zonas identificadas como sendo de maior risco.


Campolide: Faculdades de Economia e de Direito da Universidade Nova de Lisboa (UNL), Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação. − Nesta área ocorrem assaltos frequentes, tanto de dia como de noite, e foram registados casos de violações de estudantes. Campolide é uma zona rodeada de bairros problemáticos – Serafina e Liberdade –, não tem iluminação suficiente e apresenta acessos difíceis. O policiamento é fraco, apesar de a esquadra se situar a poucas dezenas de metros.

Benfica: Escola Superior de Educação e de Comunicação Social. – Nesta área os alunos destas escolas também são vítimas de constantes roubos, a iluminação é fraca e o policiamento é quase inexistente.

Cidade Universitária: Faculdade de Direito, Farmácia, Ciências, Psicologia, Letras, Medicina e Medicina Dentária da UL, Universidade Católica, Escola de Enfermagem Calouste Gulbenkian. Os estudantes dão conta de assaltos frequentes a pessoas e nas instalações da faculdade de Farmácia. O policiamento é reduzido e quando há agentes na zona é para controlar o trânsito e passar multas. Esta área é considerada de risco, devido à forte densidade de árvores no Campo Grande, o que facilita a prática de assaltos. Nos problemas incluem-se ainda fraca iluminação e a presença de prostituição masculina particularmente junto às faculdades de Ciências, de Farmácia e de Medicina Dentária.

Olivais/Chelas: Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. Nesta zona é frequentes os assaltos a pessoas e viaturas o policiamento é nulo e a iluminação é escassa.

Alto da Ajuda: Instituto Superior de Agronomia, as faculdades de Medicina Veterinária, de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa (UTL) e o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. A comunidade estudantil vive com medo, devido ao isolamento e aos riscos que apresenta a zona, nomeadamente a presença de bairros problemáticos, como o Casalinho da Ajuda e o Bairro 1º de Maio, e a proximidade de Monsanto, área de grande marginalidade e prostituição (o que faz com que as estudantes sejam, por vezes confundidas com prostitutas e tenham receio, por exemplo, de estar sozinhas nas paragens de autocarro). A iluminação é fraca, numa área de 110 hectares e o policiamento é insuficiente. A escassez de autocarros da Carris em horário nocturno é notória.

Campo de Ourique: Universidade Autónoma de Lisboa. A localização da Universidade numa rua sem saída facilita a prática de assaltos e o policiamento é nulo.

Cais do Sodré: Universidade Autónoma de Lisboa. – Policiamento nulo; fraca iluminação.

Marquês de Pombal: Universidade Autónoma de Lisboa, Instituto de Novas Profissões. Fraco policiamento nocturno; prostituição na zona; proliferação de pessoas sem-abrigo, fraca iluminação.

Campo de Santana: Faculdade de Ciências Médicas da UNL, Instituto Superior de Serviço Social. Esta é uma zona em que se podia esperar mais segurança pela proximidade de um hospital e de uma embaixada. Mas tal não acontece. A frequente prostituição nas ruas envolta da Faculdade, e próximas do Hospital de Santo António dos Capuchos têm trazido insegurança não só a alunos como os demais que ali vivem.

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Leia os nossos artigos sobre prevenção do crime e reduza o risco de se transformar numa vítima. Se inserir no seu dia-a-dia alguns simples cuidados preventivos estará a aumentar a sua segurança pessoal. Lembre-se que muitos assaltos, roubos e outras acções criminosas, acontecem devido a uma deficiente vigilância por parte da vítima. Muitos delinquentes apenas esperam que a oportunidade lhes vá parar às mãos. Seja cuidadoso/a quando entra e sai do seu carro, especialmente quando não está no seu “meio ambiente”. Procure andar por locais bem iluminados e redobre a atenção quando sai das aulas já de noite. Sempre que possível ande acompanhado/a de outros colegas. Esteja atento/a a comportamentos estranhos que possam ter lugar perto de si. Mantenha o seu espaço pessoal sobre controlo.



A PREVENÇÃO É A SUA MELHOR ARMA PARA OPTIMISAR  A CAPACIDADE DE SE ANTECIPAR ÀS SITUAÇÕES COMPLICADAS.


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