28 de agosto de 2016

PENSA ANTES DE PARTILHAR




Sempre ouvimos dizer que partilhar é bom. Graças à tecnologia, podemos partilhar as nossas ideias, opiniões, fotos e vídeos com os nossos amigos e com outras pessoas.

Na maioria das vezes, partilhar é bom. No entanto, se não pensarmos bem sobre como partilhamos, corremos o risco de nos prejudicar ou a outras pessoas. Além disso, tem em atenção que o conteúdo que partilhas com os teus amigos pode vir a ser partilhado com outras pessoas. É por isso que é importante pensar antes de partilhar.

É com esta ideia que o site miudossegurosna.net abre um excelente guia, para adolescentes, pais e educadores, o qual pretende alertar para o risco de ser partilhada informação "demasiado pessoal" na internet.

Este é o resultado de um trabalho efectuado no ano passado, em conjunto com o "Centro de segurança Familiar" do Facebook, que todos devem consultar:

Está também disponível uma infografia, no site "miudossegurosna.net", com os dados deste estudo, sobre o comportamento dos nossos jovens online. Ver aqui






27 de agosto de 2016

O SEU CHEFE É PROVAVELMENTE UM PSICOPATA

Qual é a linha ténue que separa um psicopata de sucesso, como um político, de um que perde o controlo e mata pessoas? Vários estudos ao longo dos anos tentaram traçar essa diferença.


Nem todo os psicopatas são criminosos ou potenciais "serial killers". Na realidade, algumas das suas características, como por exemplo ter coragem para enfrentar riscos e serem carismáticos, são as mesmas que qualquer pessoa num papel de liderança precisa.
A psicopatia não é facilmente definida, mas a maioria dos psicólogos vê esta condição como um transtorno de personalidade caracterizada pela habilidade de encantar superficialmente os outros, aliado a uma profunda desonestidade, falta de culpa e ainda um pouco de controlo impulsivo.
De acordo com as estimativas, 1% da população é psicopata, sendo que a maioria pertence ao sexo masculino.
O número, porém, não parece representar a quantidade total de pessoas com algum nível de psicopatia, já que não é necessário apresentar todos os sintomas do transtorno para se ser considerado um psicopata.
O que parece atrapalhar os trabalhos sobre o assunto é que os investigadores geralmente procuram os psicopatas no local mais fácil de os encontrar: a prisão.
Até há pouco tempo acreditava-se que todos eram criminosos. O desafio dos investigadores é, então, encontrar psicopatas que levam uma vida normal, sem entrar em conflito com a lei.

Charmoso, agressivo e egoísta
Em 1977, Catherine Widom publicou um estudo sobre "psicopatas não institucionalizados". Para encontrar esses indivíduos, a investigadora colocou um anúncio em jornais da cidade de Boston, nos Estados Unidos.
O anúncio tentava atrair pessoas "charmosas, agressivas, sem preocupações e que são impulsivamente irresponsáveis" mas também "que são boas a lidar com pessoas, além de tentar alcançar os seus próprios interesses".
As pessoas que recrutou exibiam o perfil de personalidade semelhante ao de psicopatas que já tinham estado presos. Aliás, dois terços das pessoas que responderam ao anúncio já tinham de facto estado numa cela.
Então o que manteve um terço destas pessoas longe das prisões?
Uma pesquisa de Adrian Raine, da Universidade da Pensilvânia, conduzida na década de 90, ajuda a responder a essa questão.
O investigador identificou 13 psicopatas que tinham cometido crimes e 26 que tinham o perfil deste transtorno psicológico mas que conseguiram fugir à cadeia – os chamados "psicopatas de sucesso".
Na experiência, cada homem deveria ser gravado em vídeo a falar sobre os seus defeitos. Raine percebeu que os considerados "psicopatas de sucesso" tinham um ritmo cardíaco acelerado, sugerindo ansiedade social.
Ou seja, apesar dessa ansiedade, os homens mostraram também que conseguiam controlar os seus impulsos nas actividades propostas pelo estudo.
A conclusão foi que quem tem maior ansiedade social mas, ao mesmo tempo, controlo sobre os seus impulsos consegue mais facilmente manter-se longe dos problemas com a lei.

O psicopata de sucesso
Mais recentemente, alguns estudos mostraram que pessoas com maiores traços psicopatas tendem a ser encontrados com mais frequência em actividades como a política, negócios, segurança pública, combate de incêndios, operações especiais militares e desportos de risco.
A maioria destes psicopatas não exibem sintomas clássicos, mas não deixam de apresentar esse mesmo transtorno.
É provável que a audácia, carisma, coragem e resiliência permita que essas pessoas tenham resultados muito melhores do que o resto da população.
O psicólogo Robert Hare, especialista canadiano de psicopatia, brinca que o segundo melhor lugar para se encontrar psicopatas, a seguir às prisões, é na bolsa de valores.

O QUE AS NOTÍCIAS SOBRE VIOLÊNCIA ESTÃO A FAZER CONNOSCO

A sensação de ansiedade está a crescer cada vez mais num mundo dominado pelos meios de comunicação. Saiba o que a constante observação destas notícias causa em nós e como devemos agir.




A exposição exagerada de notícias violentas através dos meios de comunicação está a deixar-nos divididos entre ficarmos anestesiados e insensíveis ao tema, ou com uma ansiedade crescente e num estado quase depressivo causado pela impotência perante tantos acontecimentos negativos. É indiscutível que os meios de comunicação de massa tornam o acesso às informações de todas as partes do mundo praticamente instantâneo, mas como é que lidamos com todas as notícias, especialmente as sobre violência?

O crime desperta curiosidade por apresentar uma ameaça. Os meios de comunicação exploram essa fragilidade humana, estimulando a sensação de insegurança. A televisão tornou-se um fenómeno em massa, assim como a alta taxa de criminalidade e, com isto, também cresce a sensação de medo e insegurança. A curiosidade pelo crime e as suas possíveis consequências acabam por ser uma das causas de uma nova cultura de violência, que aparece como algo normal e que faz parte do quotidiano. Tudo aquilo que vemos na televisão acaba por nos influenciar e ao vermos tantas notícias sobre atentados terroristas, catástrofes naturais, tiroteios, assaltos, mortes, etc acabamos por nos sentir cada vez mais inseguros, pois acabamos por ver sempre em maior quantidade aquilo que se passa de pior no mundo, do que aquilo que se passa de bom.

Um grupo de investigadores da Universidade de Bradford, em Inglaterra relatou num congresso de psicologia em 2015 que a exposição a imagens violentas nas redes sociais pode causar sintomas semelhantes ao transtorno de stress pós-traumático. Esse transtorno é definido como uma reacção emocional persistente a um evento traumático que trouxe grande impacto na vida de uma pessoa. Os pesquisadores da universidade conduziram um estudo com 189 voluntários, que foram expostos a imagens de eventos violentos, como o ataque de 11 de setembro, tiroteios em escolas e ataques suicidas de homens-bomba.

A análise mostrou que 22% dos participantes ficaram significativamente impressionados pelo que viram. O estudo também mostrou que quem consome este tipo de notícias com mais frequência sofre maior impacto do que aqueles que têm pouco contacto com essas imagens. Os investigadores também observaram que os participantes mais extrovertidos ficaram mais impressionados com as notícias.


O que fazer para não ficar depressivo depois de ver notícias sobre violência?

A psicóloga e directora do departamento de Transtornos de Ansiedade da Universidade de Columbia (EUA) Anne Marie Albano sugere diminuir o tempo de exposição aos meios de comunicação, de forma a equilibrar o mundo real com as informações que são sensacionalistas. Já Martin Seif, psicólogo especializado em transtornos de ansiedade, explica que os seres humanos são péssimos a analisar probabilidades e riscos. Quem tem medo de viajar de avião acaba por se esquecer que este é um dos meios de transporte mais seguros do mundo, pois o medo é sempre maior do que a lógica.

Saber que o mundo é assustador não significa viver com medo. A nossa vida está longe de ser livre do medo, assim como, livre de perigos e ameaças, porém, não podemos permitir que o que vemos na televisão ou redes sociais influencie a nossa vida a ponto de pararmos de viver, a ponto de guardarmos sonhos (como uma viagem) que gostaríamos de realizar ou de nos impedir de promover uma mudança. Não devemos nos preocupar com o que ainda não aconteceu, mas procurar sim evitar situações que possam nos colocar em risco e, até mesmo, nos proteger do perigo. Tudo, porém, sem permitir que o medo e a insegurança tome conta de nosso ser e do que somos.

Há que proteger também as crianças deste fenómeno, porque as crianças sentem medo, como um efeito imediato muito frequente, causado pela apresentação da violência nos meios de informação. O mesmo se passa com a violência verbal. Os barulhos violentos, quer sejam ou não acompanhados de imagens violentas, podem provocar um choque nervoso. A maneira de apresentar a violência (cena realista, grandes planos), o facto de se desencadear num contexto conhecido pela criança ou em condições inesperadas aumentam o risco de traumatismo (fadiga psíquica, nervosa, pesadelos e insónia). Poderá também ter efeitos a longo prazo. Há tantas razões para nos preocuparmos com as crianças que não ficam assustadas com a violência como as que ficam.

A prevalência da violência na sociedade é um problema complexo que não será resolvido facilmente. Investigadores referem constantemente que a violência nos media é apenas uma manifestação do grande fascínio da sociedade pela violência. Contudo, a violência nos media não é apenas um reflexo da violência na sociedade, é também um contributo.


Fonte: MustStrazzera


25 de agosto de 2016

COMO REAGIR PERANTE ALGUÉM TEMPERAMENTAL

Todos nós face a algumas adversidades e acontecimentos diários temos momentos um pouco mais temperamentais e até agressivos. No entanto, há pessoas cujo padrão de vida é este... uma irritação constante, o ato de estar sempre à defesa porque acham que estão sempre a ser "atacados", entre outros.




A agressão verbal surge quando há um conflito, no qual alguém sente a necessidade de proteger os seus próprios interesses ou de conquistar algo mais. Não entanto, há igualmente situações mal resolvidas que, num temperamento mais forte, fazem despoletar alguma irritação e agressividade.

Os motivos para que alguém seja agressivo com os outros podem ser vários... alguém extremamente orgulhoso que se acha melhor que os outros, alguém munido de um carácter mais explosivo e que ainda não aprendeu a controlar e a moderar a sua forma de expressar as emoções, há aqueles que gostam de ter sempre razão e provar que são bons em tudo, pessoas inseguras que muitas das vezes não sabem que o são, etc... Na página seguinte deixamos-te algumas dicas para que aprendas a lidar com as pessoas com este género de temperamento para que assim também evites entrar numa situação de stress e conflito. Nada como uma abordagem sábia para que a pessoa agressiva se sinta compreendida e encorajada a discutir algo com calma e razão.

Não coloques mais lenha na fogueira! Se a ideia é tentar acalmar a pessoa e não avançar com a situação, não argumentes nem contra-ataques. Argumentar é refutar pontos fracos do discurso do outro e rebater o mesmo, por isso abstém-te disso;

Evita a frase "tenha calma!" no calor de uma discussão;

Mantem um olhar direto e uma expressão firme mostrando que estás atento ao que se está a dizer. Não revires os olhos ou demonstres que estás a ficar desinteressado e impaciente. Deverás expressar gestualmente e verbalmente que estás atento. Procura manter o teu tom de voz calmo e mais baixo do que o habitual. Isto tende a que o outro comece a baixar o seu tom também;

Podes questionar a pessoa e tentar clarificar o assunto, mas de forma compreensiva. Por exemplo, perguntar o que se passou, tentar perceber o porquê da agressividade, etc... tem noção que se demonstrares que estás interessado em ouvir isso podes acalmar a outra parte. Não obstante, deves parafrasear e resumir o que lhe foi dito;

Tenta esmiuçar o discurso e tenta encontrar coisas em que a pessoa até possa ter razão. Fala destas e tenta empatizar com os sentimentos do outro, bastando para isso dizer que percebes o porquê de determinado comportamento e que imaginas como a pessoa se deve ter sentido.

Dá uma visão mais alargada da questão, isto é, pergunte se a pessoa quer ouvir o que tens para dizer. Muitas das vezes há factos que podem não ter vindo ao de cima;

Questiona e pede sugestões sobre o que a pessoa acha que ajudaria a melhorar a situação em questão;


Se a situação estiver incontrolável, insustentável e desgastante para ti coloca limites ou um género de intervalo, por exemplo "É melhor continuarmos amanhã quando estiver mais calmo", "Se continuares a falar alto eu vou-me embora", "Estou disposto a conversar quando tu te acalmares e quiseres conversar calmamente e racionalmente" e vai embora.







13 de agosto de 2016

Facebook − Eis o que deve apagar já da sua página


Cinco coisas que podem fazer toda a diferença no seu perfil

O Facebook sabe muito sobre todos nós, mas a verdade é que é preciso ter cuidado com as informações que disponibilizamos nesta rede social – na realidade nunca sabemos exactamente quem é que está do outro lado e o que poderão fazer com o que lá colocamos.

Por isso mesmo, o site do jornal Independent decidiu fazer uma lista com algumas das informações que deve retirar imediatamente da sua página no Facebook, de forma a manter-se (um pouco) mais seguro na Internet.




1 – Os seus interesses. A verdade é que os mostrar a todos os sítios que costuma frequentar, os filmes que gosta de ver e o país que quer visitar não é uma boa ideia… Pode ocultá-los por completo ou fazer com que apenas alguns amigos vejam.

2 – A sua data de nascimento. Sabia que, através da sua data de nascimento, é mais fácil chegar a informações como o número da sua conta bancária ou outras contas pessoais? É verdade que a divulgação do aniversário é uma ‘tradição’ no Facebook (todos gostamos de ler as mensagens que nos deixam no mural), mas é melhor prevenir do que remediar…

3 – A sua morada. Não iria dar a sua morada a um estranho, mas a verdade é que, mesmo sem saber, pode estar a divulgá-la nesta rede social. Por exemplo, basta colocá-la num evento do Facebook para que se torne visível a muitas pessoas. Há até quem a divulgue nas informações básicas na página pessoal. Se não quer que lhe apareça um estranho à porta, retire-a da sua página imediatamente.

4 – Onde trabalha e/ou onde estuda. Não vale a pena elaborar, basta ler o ponto anterior.

5 – Imagens e publicações… constrangedoras. O Facebook mudou muito nos últimos anos. E o leitor também. Lembra-se daquela foto tirada nas férias de 2005? Se não quer que o seu chefe ou os seus novos amigos a comentem, é melhor apagá-la…


6 de agosto de 2016

ANTES DE ABRIR VERIFIQUE QUEM É!!!



A nossa casa é o local onde mais queremos estar confortáveis e descansados de possíveis furtos ou roubos. Desta forma a Guarda Nacional República deixa-lhe alguns conselhos importantes:

- Deixe as portas e janelas fechadas sempre quando sair.

- Coloque um óculo e uma corrente de segurança na sua porta.

- Não deixe entrar pessoas suspeitas ou desconhecidas, sem ter a certeza de quem são.

- Tenha sempre à mão os números de telefone para poder comunicar com alguém, principalmente com a GNR ou Polícia.

- Quando se ausentar de sua casa, por vários dias, informe a força da GNR ou outra Autoridade Policial da sua zona.

- Não deixe escritos na porta, janela ou caixa do correio, que indiquem a sua ausência.

- Não deixa acumular correspondência na caixa do correio e coloque na mesma uma fechadura segura.

Para moradores em Nova Residência:

Antes de pensar em instalar-se numa nova residência, procure verificar as seguintes medidas de Segurança:

- Se existe iluminação adequada no prédio ou vivenda que pretende e nas áreas circundantes;

- Se as garagens têm protecção adequada e com sistemas de abertura de portas com controlo à distância;

- Se a sua nova residência esta equipada com sistemas de detecção de incêndios;

- Procure informar-se sobre o local e sobre a vizinhança;

- Quando se instalar numa nova residência que já tenha tido outros moradores, mude as fechaduras;

- Guarde num local seguro todas as cópias das chaves da sua residência;

- Mande instalar nas portas exteriores correntes de segurança;

- Procure conhecer todos os seus vizinhos e coopere com eles em todos os aspectos de segurança comuns do prédio;


- Inclua na sua agenda telefónica contactos úteis, como dos Bombeiros, dos Serviços de Emergência Médica e das Forças de Segurança da sua área de residência de modo a contactá-los rapidamente em qualquer situação de urgência.