29 de março de 2025

A Força da Tua Voz na Autodefesa: Um Guia para Reforçar a Tua Segurança

A voz é uma ferramenta poderosa, mas frequentemente subestimada, na autodefesa. Embora muitos associem a proteção pessoal à força física, a capacidade de reagir com assertividade através da comunicação pode ser decisiva em situações de risco. Neste artigo, exploramos como o uso estratégico da voz pode transformar uma reação instintiva numa tática eficaz de proteção.


O poder da voz na autodefesa

A comunicação verbal é muito mais do que simplesmente articular palavras; ela carrega consigo uma mensagem de segurança, autoridade e determinação. Em situações críticas, uma voz firme não apenas pode intimidar um agressor, mas também chamar a atenção de pessoas ao redor e, mais importante ainda, reforçar a tua própria autoconfiança. Ao desenvolveres e dominar essa habilidade, aumentas consideravelmente as tuas chances de evitar ou, pelo menos, minimizar conflitos. Portanto, investe algum tempo e esforço a melhorar a tua comunicação verbal, pois isso pode fazer toda a diferença em momentos decisivos.

 

Por que é a voz tão relevante?

1.Intimidação e dissuasão – Um agressor tende a procurar alvos que pareçam vulneráveis. Um tom resoluto envia a mensagem clara de que não és uma vítima fácil, podendo levar o agressor a hesitar ou recuar.

2.Pedido de auxílio eficaz – Gritos ou comandos curtos, como "Socorro!" ou "Chamem a polícia!", alertam rapidamente pessoas próximas. Esta reação pode acelerar intervenções externas, algo vital em situações de emergência.

3.Reforço da autoconfiança – Treinar a voz não só melhora a técnica, como também desenvolve uma mentalidade resiliente. A prática constante prepara-te para agires com clareza mesmo sob pressão.

 

Estratégias para usar a voz com impacto

1. Comunicação Clara e Autoritária – Em situações suspeitas, usa um tom firme e imperativo. Frases como "Afaste-se já!" ou "Não me toque!", proferidas com convicção, transmitem controlo da situação e dissuadem avanços.

2. Mensagens Curtas e Objetivas – Opta por palavras simples e diretas em cenários de risco. Comandos como "Pare!" ou "Largue-me!" captam atenção imediata e evitam ambiguidades, aumentando a probabilidade de ajuda externa.

3. Dominar o Medo através do Treino – A paralisia vocal é comum sob stress, mas pode ser superada. Pratica exercícios de projeção de voz em simulações realistas para automatizares a resposta, mesmo com a adrenalina elevada.

 

Técnicas de treino para uma voz eficaz

 Exercício do "Não!": Treina o comando "Não!" em frente a um espelho ou com um parceiro, focando na postura ereta e no contacto visual. Repete até a resposta se tornar natural.

• Simulação Mental: Visualiza cenários de risco enquanto caminhas ou em casa. Pratica mentalmente comandos vocais para reduzires hesitações perante situações reais.

 Controlo Respiratório: Inspira pelo nariz, expandindo o abdómen. Esta técnica permite uma projeção vocal mais potente, reduz a tensão e mantém a clareza da tua mensagem, mesmo sob pressão.

 Análise da Postura: Grava-te a praticar comandos e observa a linguagem corporal. Braços afastados, ombros para trás e expressão facial determinada amplificam a autoridade da tua voz.

 

Reflexão Final

Uma voz bem treinada transforma-se num escudo invisível, capaz de proteger-te onde quer que estejas. Não subestimes o seu poder — enquanto a força física tem limites, a autodefesa eficaz radica na coragem de agires com assertividade, quebrando dinâmicas de poder, e na habilidade de desestabilizares as intenções de um agressor.

Ao integrares estes exercícios na tua rotina, não estarás apenas a aprimorar a comunicação verbal — estarás a convertê-la numa aliada estratégica, tão vital quanto qualquer técnica física.

A tua voz não se limita a expressar pensamentos ou emoções. Em situações críticas, ela torna-se um instrumento de sobrevivência e autodeterminação. Cada comando firme que proferes não só define os teus limites como também protege a pessoa que estás a tornar-te: alguém mais confiante, mais consciente do seu poder e menos vulnerável a ameaças externas. Treina-a. Domina-a. E deixa que ecoe como prova da tua resiliência.


Leitura Recomendada:


1. "O Poder Secreto da Voz" de Inês Moura  Este livro é essencial para quem deseja explorar o impacto da voz na comunicação e na presença pessoal. Inês Moura, coach vocal, demonstra como a forma como falamos pode influenciar o nosso sucesso profissional e pessoal.

O que vais encontrar no livro? – Estratégias para tornar a tua voz mais clara, forte e convincente. Exercícios práticos para melhorar a projeção vocal e evitar o cansaço vocal. Técnicas para controlar as emoções através da voz, algo fundamental para situações de stress ou perigo.

📌 Por que é útil para a autodefesa? – O livro ensina a projetar uma voz firme e confiante, algo essencial para dissuadir potenciais ameaças. Além disso, ajuda a superar bloqueios emocionais que podem impedir uma reação eficaz num momento crítico.


2. "Fale Menos, Influencie Mais" de Carla Rocha – Especialista em comunicação, Carla Rocha, apresenta um guia prático sobre como falar com impacto e persuadir as pessoas ao nosso redor. O livro é voltado para contextos profissionais, mas as suas lições podem ser aplicadas a qualquer situação da vida quotidiana.

O que vais encontrar no livro? – Estratégias para comunicar com confiança e assertividade. Técnicas para captar a atenção do público e reforçar a presença pessoal. Dicas para lidar com o nervosismo e melhorar a capacidade de argumentação.

📌 Por que é útil para a autodefesa? – A autodefesa não envolve apenas força física; a comunicação eficaz pode ser uma ferramenta de dissuasão. Saber falar com firmeza, projetar a voz corretamente e utilizar a linguagem corporal de forma impactante pode fazer a diferença entre ser visto como um alvo fácil ou como alguém confiante e preparado.


Ambos os livros são ótimos recursos para quem deseja desenvolver uma presença vocal mais forte e assertiva, o que é um grande trunfo na segurança pessoal.



AUTODEFESA.PT



28 de fevereiro de 2025

Fica seguro em Lisboa. Sabes para onde ir numa catástrofe?


Sismos, tsunamis, incêndios e outras catástrofes naturais são fenómenos que podem ocorrer sem aviso prévio, colocando em risco a segurança da população. Para minimizar os impactos de uma situação de emergência, a Câmara Municipal de Lisboa criou uma rede de 86 pontos de encontro distribuídos por todas as freguesias do concelho. Estes locais foram cuidadosamente selecionados para oferecer segurança e facilitar a resposta das autoridades em momentos críticos.

Foi a pensar nestas situações que, no ano passado, a autarquia elaborou uma lista de espaços públicos considerados seguros, para onde te podes dirigir em caso de necessidade. Nestes pontos de emergência, encontras infraestruturas básicas como casas de banho, bebedouros com água potável, iluminação e pavimento confortável, garantindo um mínimo de conforto e funcionalidade enquanto aguardas assistência.

Além de serem locais de refúgio, os pontos de emergência têm um papel essencial na organização das operações de socorro. Funcionam como áreas estratégicas para a gestão de crises, permitindo uma coordenação eficaz entre os serviços de proteção civil, bombeiros, forças de segurança e equipas médicas. De acordo com a informação disponibilizada pela Câmara Municipal de Lisboa, estes espaços "asseguram a assistência necessária em situação de emergência, facilitando a coordenação das operações de socorro e permitindo uma resposta rápida e eficaz das equipas de emergência".

Os 86 pontos de encontro estão devidamente sinalizados com placas de fundo verde onde se lê "Ponto de Encontro", tornando-os facilmente identificáveis. A sua localização foi definida de forma a garantir a segurança máxima dos cidadãos, sendo afastados de edifícios altos ou estruturas que possam colapsar durante um sismo ou um incêndio. Assim, minimiza-se o risco de acidentes secundários, como desmoronamentos ou queda de detritos.


No total, estes locais têm uma capacidade estimada para acolher 600.641 pessoas, servindo como refúgio temporário até que a situação seja controlada ou seja possível uma evacuação segura.

Saber antecipadamente onde se situam estes pontos de emergência pode fazer a diferença em momentos críticos. Por isso, recomenda-se que todos os residentes e visitantes de Lisboa consultem a lista oficial e memorizem os locais mais próximos das suas casas, escolas ou locais de trabalho. Preparação e conhecimento são as melhores ferramentas para enfrentar qualquer situação de risco com maior segurança.

A seguir, encontras a lista completa dos pontos de emergência de Lisboa, organizada por freguesia e ordenada alfabeticamente:


Ajuda

• Campo das Salésias

• Largo da Memória

• Largo da Ajuda

• Avenida Universidade Técnica


Alcântara

• Travessa Conde da Ribeira e Largo Igreja Alto Santo Amaro

• Estacionamento do Estádio da Tapadinha

• Jardim do Bairro do Alvito


Alvalade

• Jardim da Quinta dos Barros

• Alameda da Universidade

• Estádio 1º Maio

• Parque José Gomes Ferreira


Areeiro

• Jardim da Irmã Lucia, norte da igreja

• Praça Afrânio Peixoto

• Avenida Afonso Costa, em frente aos SS CML


Arroios

• Alameda D. Afonso Henriques, lado nascente

• Praça José Fontana

• Campo dos Mártires da Pátria, jardim sul


Avenidas Novas

• Parque Eduardo VII, área sul

• Jardim Amália Rodrigues

• Jardim do Arco do Cego

• Rua Soeiro Pereira Gomes

• Rua da Beneficiência com Avenida Santos Dumont

• Praça do Campo Pequeno


Beato

• Largo da Madre Deus

• Descampado no Casal do Pinto


Belém

• Jardim Ducia Soares

• Museu Etnologia, zona ajardinada

• Jardim da Igreja Paroquial S. Francisco Xavier

• Belém Rugby Park

• Rua da Igreja ao Bairro de Caselas


Benfica

• Estádio de Pina Manique / Casa Pia

• Baloiço do Calhariz de Benfica

• Estacionamento do IPL

• Clube Futebol Benfica (Fófo)

• Quinta da Granja, junto à Avenida Marechal Teixeira Rebelo


Campo de Ourique

 • Estacionamento do Pátio das Sedas


Campolide

• Parque da Bela Flor

• Estacionamento do Bairro da Liberdade

• Relvado do Campus de Campolide da Universidade Nova de Lisboa

• Jardim Amnistia Internacional


Carnide

• Largo da Luz

• Parque Verde de Carnide

• Descampado da Lispolis, perto da Rua Carlos Morato Roma


Estrela

• Tapada das Necessidades

• Praça São João Bosco

• Jardim da Estrela

• Jardim de S. Bento / Jardim das Francesinhas


Lumiar

• Reslvado da rua Prof. Luís da Cunha Gonçalves

• Jardim templo Hindu / Azinhaga dos Ulmeiros

• Largo do Paço do Lumiar

• Jardim Professor António Sousa Franco

• Colégio Planalto

• Metro Lisboa Workshop

• Quinta das Conchas, entrada perto do Eixo Central

• Descampado no Eixo Central, próximo das Águias da Musgueira

 

Marvila

• Descampado em frente à Biblioteca de Marvila

• Parque da Bela Vista, próximo à Casa da Pedra

• Descampado entre Avenida Francisco Zenha e a Avenida F Mitterand

• Praça Dr. Femando Amado

• Parque do Vale do Fundão, ao lado do pavilhão

• Estacionamento do ISEL

 

Misericórdia

• Praça do Príncipe Real

• Miradouro de S. Pedro de Alcântara


Olivais

• Parque Vale do Silêncio

• Alameda da Encarnação / Jardim Igreja Sto Eugénio

• Campo do Sport Lisboa e Olivais


Parque das Nações

• Estacionamento atrás do Pingo Doce, Rua Corsirio das llhas

• Descampado entre Rua Padre Varzim e Rua Cons. Lopo Vaz

• Estacionamento do IPDJ/ESTeSt


Penha de França

• Avenida General Roçadas, ao lado do Parque de Estacionamento da Vila Cândida

• Jardim no topo da Rua Matilde Rosa Araújo

• Estacionamento da Rua António Gonçalves


Santa Clara

• Jardim da Quinta de Santa Clara

• Skatepark do Vale da Ameixoeira

• Feira das Galinheiras

• Campo das Amoreiras


Santa Maria Maior

• Praça D. Pedro IV / Rossio

• Praça da Figueira

• Martim Moniz


Santo António

• Praça das Amoreiras


São Domingos de Benfica

• Estacionamento do Sítio do Calhau

• Largo Conde Ottolini

• Parque Bensaúde

• Rua Manuel da Fonseca

 

São Vicente

• Largo da Graça

• Campo de Santa Clara


O que fazer em caso de sismo? Lisboa tem um plano de segurança

Em caso de sismo, saber para onde ir e como agir pode fazer toda a diferença. Os 86 pontos de emergência espalhados pelas 24 freguesias de Lisboa foram criados precisamente para garantir um refúgio seguro nestas situações. Assim, se sentires um tremor de terra, é para estes lugares que te deves dirigir.

Os procedimentos recomendados são simples, mas essenciais para aumentar as tuas hipóteses de segurança: baixar, proteger e aguardar ajuda. Primeiro, baixa-te para reduzir o risco de queda. Depois, protege a cabeça e o pescoço com os braços ou abriga-te debaixo de uma mesa resistente. Por fim, mantém a calma e aguarda até que seja seguro deslocares-te para um ponto de encontro.


A tecnologia ao serviço da segurança sísmica

A pensar na preparação dos cidadãos para este tipo de emergência, a Câmara Municipal de Lisboa lançou, a 26 de agosto do ano passado, a aplicação LxReSist. Esta app, já disponível para os utilizadores, reúne um conjunto de informações úteis para enfrentar um sismo com maior segurança.

No site da aplicação, podes encontrar dicas sobre como reduzir o risco sísmico do teu edifício, conselhos práticos para reagir durante um tremor de terra e outras recomendações que podem ser cruciais em momentos de crise.

Além disso, Lisboa conta com um serviço de alerta em tempo real, o Aviso LX, que permite receber notificações imediatas em caso de sismo. Para te manteres informado, basta subscrever o serviço enviando uma mensagem SMS com o texto "AvisosLx" para o número 927 944 000.

A preparação é a melhor defesa contra desastres naturais. Conhecer os procedimentos corretos e utilizar as ferramentas disponíveis pode ser decisivo para a tua segurança e a dos que te rodeiam. Mantém-te informado e prepara-te para agir com confiança em qualquer situação de emergência.


AUTODEFESA.PT

 

29 de janeiro de 2025

FICA SEGURO: DOMINA A CONSCIÊNCIA SITUACIONAL

A segurança pessoal começa com um conceito fundamental: a consciência situacional. Embora muitas vezes subestimada, esta habilidade é essencial para te protegeres no dia a dia e pode ser a chave para prevenir riscos. Mas afinal, o que é a consciência situacional e como a podemos treinar? Neste artigo, analisamos esse conceito e como aplicá-lo à nossa vida quotidiana.


O que é consciência situacional?


A consciência situacional é a capacidade de percebermos o ambiente à nossa volta, entendermos a dinâmica das situações em que estamos envolvidos e anteciparmo-nos a possíveis ameaças ou riscos. Não se trata apenas de olhar em redor, mas de se compreender pormenores que podem passar despercebidos a outros. Isso envolve estarmos atentos a comportamentos pouco comuns, mudanças de ambiente e até mesmo de padrões de movimento que indicam que algo pode não estar certo.

Essa habilidade é fundamental para melhorar a nossa segurança pessoal. Perceber que alguém está a aproximar-se de forma estranha ou que um ambiente parece mais vazio ou silencioso do que o normal são sinais que podem indicar um risco iminente. A chave está em não sermos reativos, mas proativos: antecipar e reagir de forma adequada.

Ser reativo é quando agimos só depois que o problema já aconteceu. No contexto da tua segurança pessoal, isso significa que notas que algo está errado apenas quando o perigo já está demasiado perto de ti, como quando te apercebes de uma pessoa a aproximar-se de forma estranha, já demasiado perto. Neste caso, podes ter percebido o perigo tarde demais.

Por outro lado, ser proativo é agir antes que o problema aconteça, antecipando riscos ou dificuldades. Isto implica estares atento a comportamentos estranhos ou alterações no ambiente e tomares ações preventivas (como mudar de direção ou aumentar a vigilância) antes que o risco se materialize. Por exemplo, se estiveres a caminhar sozinho à noite e perceberes que alguém está a seguir-te de forma suspeita, ser proativo seria alterares o teu caminho ou procurares um local mais movimentado, em vez de esperares que algo de desagradável aconteça.

Portanto, ser reativo é esperar que a ameaça aconteça para agir, enquanto ser proativo é antecipar o problema e agir para evitar ou minimizar o risco antes que ele se torne real.


Como Treinar a Consciência Situacional


1. Melhora a atenção – O primeiro passo para desenvolveres a consciência situacional é treinares a tua atenção. A prática do mindfulness, por exemplo, pode ajudar-te a aumentar o nível de alerta e foco, permitindo que percebas com mais facilidade o que se passa à tua volta. Meditar e focares-te no momento presente, ao invés de te deixares levar pelos pensamentos ou distrações, melhora a perceção dos estímulos ao teu redor.

2. Observa com mais detalhes – A tendência é fazermos os nossos percursos habituais sem prestarmos atenção aos pormenores. Da próxima vez que estiveres num local público, como uma rua movimentada ou um centro comercial, tenta observar a aparência das pessoas à tua volta, os gestos que fazem e as interações entre elas. Este é um ótimo exercício que te ajudará a identificar padrões anormais e a perceber algo que possa ser fora do comum.

3. Concentra-te nos elementos não verbais – O comportamento não verbal é um dos indicadores mais importantes de uma situação de risco. Movimentos repentinos, posturas de agressão ou sinais de ansiedade noutras pessoas podem ser sinais de alerta. Isso inclui prestar atenção ao tom de voz, à postura corporal e até mesmo à forma como alguém reage a determinadas situações. A análise da linguagem corporal, por exemplo, pode indicar se uma pessoa está desconfortável ou a criar tensão no ambiente.

4. Está atento ao teu corpo e emoções – A fisiologia do corpo humano desempenha um papel importante na consciência situacional. Quando te sentes ameaçado ou em perigo, o corpo começa a reagir, libertando hormonas de stress como a adrenalina e o cortisol. Estas hormonas preparam o corpo para uma reação de 'luta ou fuga'. Estar atento às tuas reações físicas, como o aumento do ritmo cardíaco ou a respiração mais acelerada, pode ser um sinal de que deves ficar mais alerta.

5. Usa o radar mental – O teu cérebro tem a capacidade de processar informações rapidamente, muitas vezes sem que tenhas consciência disso. O 'radar mental' é o processo de absorver todos os estímulos e filtrar as informações relevantes para o momento. Uma forma de aprimorar esse radar é praticar a observação ativa, avaliando os riscos ao teu redor constantemente, mas sem te tornares excessivamente ansioso ou paranoico.


Dicas práticas para aplicares a consciência situacional no dia a dia


Estuda as áreas de maior risco – Ao frequentares locais novos, estuda a área com antecedência. Isso pode incluir observares mapas, informares-te junto dos locais sobre questões de segurança ou simplesmente estares atento às saídas de emergência e aos riscos associados.

Mantém-te em movimento – Sempre que possível, evita ficar parado em locais públicos por longos períodos. Estar em movimento reduz as hipóteses de te tornares um alvo fácil e mantém-te atento.

Pratica a leitura rápida de pessoas – Tenta identificar os estados emocionais das pessoas à tua volta. Se alguém parecer desconfortável ou agitado, isso pode ser um indício de que algo fora do normal está a acontecer.

Desenvolve um plano de emergência – Está sempre preparado para uma situação de emergência, sabendo onde estão as saídas de um edifício ou o caminho mais rápido para um lugar seguro. Este cuidado é crucial, especialmente em locais como centros comerciais ou eventos com grande concentração de pessoas.

Usa a tecnologia a teu favor – Aplicações de segurança, como aquelas que permitem enviar a tua localização para amigos ou familiares, podem ser vitais em momentos de perigo. A tecnologia pode complementar a tua vigilância sem comprometer a perceção do ambiente.


Reflexão

A consciência situacional é uma habilidade valiosa que pode ser desenvolvida com prática e dedicação. Ao compreenderes como o teu cérebro percebe e reage ao risco, podes usar essa informação para te protegeres de forma mais eficaz.

Sê mais consciente do ambiente que te rodeia, observa os detalhes e treina a tua mente e o teu corpo para responder a quaisquer sinais de perigo. Em última análise, prestar atenção ao que te rodeia não significa viver com medo, mas sim estar preparado e saber reagir de forma inteligente para garantires a tua segurança pessoal.

Para aqueles que praticam autodefesa, desenvolver uma forte consciência situacional pode ser a diferença entre evitar um confronto e ser apanhado de surpresa. Além disso, o treino de defesa pessoal pode ajudar-te a aprimorar e a refinar essa habilidade.






2 de dezembro de 2024

“Estou Aqui! Adultos”. Um programa para proteger adultos vulneráveis encontrados na via pública

A Polícia de Segurança Pública (PSP) inicia hoje a operação “Iguais na Segurança” que decorre no âmbito do Programa Especial Significativo Azul até ao dia 6 de dezembro, sendo levada a cabo pelas Equipas de Proximidade e Apoio à Vítima (EPAV). Uma iniciativa que visa sensibilizar para a defesa da dignidade e respeito pelos direitos e bem-estar das pessoas portadoras de deficiência.


O Programa Estou Aqui! Adultos, materializado numa pulseira com um código alfanumérico, foi pensado para proteger e dar apoio a quaisquer adultos que possam vir a ser encontrados na via pública em estado de especial vulnerabilidade, permitindo a sua correta identificação e o contacto célere com um familiar. No site oficial do programa pode ser consultada toda a informação, bem como serem enviadas questões para o email estouaqui@psp.pt.

Esta terça-feira, 3 de dezembro, celebra-se o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, e a PSP lembra a “importância da motivação para uma maior compreensão dos assuntos relativos à deficiência, bem como para a mobilização para a defesa da dignidade e respeito pelos direitos e bem-estar das pessoas portadoras de deficiência”.

“Iguais na Segurança”: uma operação de prevenção e sensibilização

A operação “Iguais na Segurança”, que decorre até sexta-feira, 6 de dezembro, vai ser levada a cabo pelas Equipas de Proximidade e Apoio à Vítima (EPAV) que desenvolvem um acompanhamento personalizado e realizam ações de sensibilização.

O Programa Especial Significativo Azul foi criado em 2013 pela PSP, a Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social, o Instituto Nacional para a Reabilitação e a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, e tem como objetivo "promover relações de parceria de âmbito regional e local, visando a diminuição de crimes cometidos sobre e por pessoas com deficiência intelectual e/ou multideficiência e, simultaneamente, o aumento do sentimento de segurança".

A PSP recorda que em 2023, foram feitas 762 contactos individuais de prevenção criminal e 522 ações de sensibilização que contaram com 5.003 participantes.

No âmbito desta operação, é também objetivo das EPAV no domínio do Programa Especial Significativo Azul, detetar e sinalizar pessoas com deficiência intelectual e/ou multideficiência que estejam em situação de maior vulnerabilidade, no sentido de lhes ser prestado o devido acompanhamento e/ou encaminhamento.

Através das ações pretende-se, segundo a PSP, transmitir a importância da participação das situações de emergência, de denunciar suspeitas de situações de maus-tratos ou negligência e de violência doméstica ou violência sexual.



Via Lusa


AUTODEFESA.PT


28 de novembro de 2024

Flamaid: Segurança Pessoal na Palma da Mão




O medo de caminhar sozinho à noite é um sentimento que muitos conhecem bem, especialmente as mulheres. Foi esse receio que inspirou Julieta Rueff a criar o Flamaid, um dispositivo de segurança pessoal inovador, capaz de emitir um alarme poderoso e, ao mesmo tempo, alertar contatos de emergência através de um aplicativo no telemóvel.


Uma Promessa Transformada em Ação

A ideia surgiu de uma experiência marcante na vida de Julieta. Num momento de vulnerabilidade, ela decidiu que ninguém deveria enfrentar a insegurança sem uma rede de apoio. "Não queria apenas um dispositivo; queria um símbolo de confiança e proteção", explica. Em 2023, a promessa tomou forma: nasceu o Flamaid, carinhosamente apelidada de "granada de paz".

Este pequeno, mas poderoso, alarme combina várias funcionalidades:

● Um som de 110 decibéis* capaz de chamar atenção mesmo em grandes multidões.

● Uma aplicação que partilha a localização em tempo real com contatos de emergência.

●  Uma estrutura resistente, impossível de desativar por terceiros.

A missão é clara e impactante: garantir que todos cheguem a casa em segurança.



De Chama de Inspiração a Rede de Segurança

Julieta sempre foi sensível às questões de segurança, especialmente ao ver amigas e familiares em situações de risco. "Transformei a impotência em ação", conta. O nome do dispositivo reflete essa visão: Flamaid junta as palavras flame (chama) e aid (ajuda), simbolizando força, luz e apoio em momentos críticos.

Apesar do design compacto, o Flamaid é uma peça de tecnologia avançada. O som foi projetado para se destacar em ambientes ruidosos, e a integração com a aplicação permite uma resposta ágil e personalizada. "O que diferencia o Flamaid é a sua robustez, simplicidade e a conexão direta com uma rede de segurança confiável", afirma Julieta.



Superando Desafios e Construindo Confiança

Trazer o Flamaid ao mercado foi um desafio. Desde a escolha de parceiros estratégicos até a obtenção de certificações rigorosas, cada passo foi encarado com determinação. Mas, segundo Julieta, o maior obstáculo foi emocional: "O medo de falhar estava sempre lá, mas aprendi a ver cada dificuldade como uma oportunidade de crescer."

O esforço valeu a pena. Após o lançamento inicial, o feedback dos utilizadores tem sido incrivelmente positivo. Pais destacam a tranquilidade que o dispositivo proporciona para proteger os seus filhos. Atualizações constantes, como capas coloridas e melhorias na aplicação, têm reforçado a confiança dos consumidores.


Mais Que Um Dispositivo, Um Movimento

O Flamaid já salvou vidas e trouxe segurança a quem antes vivia com medo. Julieta partilha um relato pessoal: "Passei meses sendo seguida por alguém que conhecia as minhas rotinas. O Flamaid trouxe-me uma sensação de proteção que nunca tive antes."

Com certificações europeias e colaborações em andamento com serviços de emergência, o objetivo da marca é ambicioso: tornar a segurança acessível globalmente e antecipar riscos antes que eles se tornem problemas críticos.


A Segurança ao Alcance de Todos

O Flamaid não é apenas um produto; é um símbolo de empoderamento e proteção. Para os estudantes de defesa pessoal, pode ser uma ferramenta essencial, reforçando o que aprendem em aula: estar preparado e agir com confiança.

Julieta Rueff tem uma visão clara: "A minha missão é garantir que todos, sem exceção, possam chegar a casa seguros. O Flamaid é mais que um dispositivo; é um compromisso com a vida."

Este pequeno dispositivo lembra-nos que a segurança é um direito de todos. Seja você um estudante de defesa pessoal ou alguém que apenas quer sentir-se mais protegido, o Flamaid representa mais do que um alarme. Representa esperança, força e a certeza de que, em momentos difíceis, ninguém está sozinho.


A NOSSA OPINIÃO

Um dispositivo de proteção pessoal como o Flamaid pode ser uma ferramenta valiosa em situações de risco. No entanto, é preciso ter em consideração os prós e os contras deste tipo de equipamento.

 

PRÓS

1. Som de 100 decibéis

  Visibilidade imediata: Um som tão alto pode atrair a atenção de pessoas próximas e dissuadir possíveis agressores.

●   Eficaz em emergências: O ruído intenso cria um ambiente desconfortável para o atacante, que pode abandonar a tentativa devido ao medo de exposição.

● Alcance elevado: Um som nessa faixa pode ser ouvido a distâncias significativas, aumentando as chances de receberes ajuda rapidamente.

2. Partilha de localização em tempo real

● Maior segurança: Permite que contactos de emergência saibam onde estás, mesmo que não consigas comunicar verbalmente.

● Tempo de resposta reduzido: Autoridades ou amigos podem intervir rapidamente ao saber exatamente onde estás.

● Ideal para deslocações a pé ou em zonas isoladas: Esta funcionalidade é particularmente útil para pessoas que costumam andar sozinhas em locais com pouca movimentação.

3. Fixação fácil em roupas e bolsas

● Praticidade: A facilidade de fixação garante que o dispositivo esteja sempre acessível, reduzindo o tempo necessário para usá-lo em situações de emergência.

● Versatilidade: Pode ser usado com diferentes tipos de vestuário ou acessórios, adaptando-se ao estilo e rotina do utilizador.

4. Revestimento de silicone hipoalergénico

● Durabilidade aumentada: O silicone protege contra danos causados por quedas, impacto ou exposição ao clima, como chuva ou poeira.

● Conforto e segurança: Por ser hipoalergénico, evita irritações na pele, tornando-o adequado para uso prolongado por pessoas com sensibilidades.

 

CONTRAS

1. Limitações do sistema de localização

Dependência de sinal GPS e internet: Em áreas com má cobertura de rede, a funcionalidade de partilha de localização pode não funcionar corretamente.

● Privacidade comprometida: Se não estiver bem protegido, o sistema pode ser explorado por hackers, expondo a localização do utilizador.

2. Preço e manutenção

Custo: Dispositivos com múltiplas funcionalidades (alarme, GPS, estrutura robusta) tendem a ser mais caros. No caso do Flamaide, o custo de €59,99 pode ser impeditivo para algumas bolsas.

● Manutenção e bateria: Garantir que o dispositivo está funcional pode exigir carregamento frequente e eventualmente substituição de peças, o que pode ser inconveniente.

3. Possíveis falsos alarmes

● Ativação acidental: O som do alarme pode ser ativado por engano, causando desconforto e pânico desnecessário.

4. Uso limitado em certos contextos

● Ruído ambiental elevado: Em áreas barulhentas, como grandes cidades ou eventos, o som pode não ser tão eficaz.

● Dependência de utilizador: Em situações de alta tensão, o utilizador pode não conseguir ativar o dispositivo rapidamente.


CONCLUSÃO

O Flamaid é uma ferramenta valiosa para aumentar a segurança em situações de risco, oferecendo recursos como um som de alta intensidade para dissuadir agressores e a partilha de localização em tempo real para facilitar o resgate. Contudo, é essencial lembrar que a prevenção e os conhecimentos em segurança pessoal e autodefesa são igualmente, ou até mais, importantes do que qualquer dispositivo tecnológico.

Saber identificar riscos, manter uma postura confiante e conhecer técnicas básicas de autodefesa pode muitas vezes evitar situações perigosas antes que aconteçam. O dispositivo é um complemento eficaz, mas nunca deve substituir uma abordagem ativa e consciente para a segurança pessoal. Assim, combinando ferramentas como o Flamaid com uma boa formação em autoproteção, estarás melhor preparado para lidar com imprevistos.






* Exemplos do som com um nível de 100 decibéis: O ruído de uma motocicleta a cerca de 8 metros de distância, uma serra elétrica em funcionamento, o alarme de um carro ou o som de um martelo pneumático.


27 de novembro de 2024

344 mulheres violadas em Portugal de janeiro a setembro de 2024

Há um total de 56 femicídios no contexto das mulheres vítimas de violência doméstica, segundo dados recolhidos ao longo de nove meses, divulgados no Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres no dia 25 de novembro.

Entre janeiro e setembro foram violadas 38 mulheres por mês em Portugal, de acordo com a Polícia Judiciária: há registo de 521 violações, 344 delas são mulheres. Os dados marcam o Dia Internacional da Eliminação da Violência Doméstica contra as Mulheres, que se assinalou no dia 25 de novembro. E sim, 65% das vítimas de crimes de violação em 2022, 2023 e nos primeiros três trimestres de 2024, são mulheres.

Entre os principais crimes cometidos em 2022 e 2023 estão os de violência doméstica (37.157), crimes sexuais contra crianças e jovens (1.556), crimes de ameaça ou coação (1.243), crimes de ofensas à integridade física (81.018), crimes de injúria e difamação (988) e crimes sexuais contra adultos (791), de acordo com os novos dados.

Entre janeiro e setembro foram violadas 38 mulheres por mês em Portugal, de acordo com a Polícia Judiciária: há registo de 521 violações, 344 delas são mulheres. Os dados marcam o Dia Internacional da Eliminação da Violência Doméstica contra as Mulheres, que se assinala hoje, 25 de novembro. E sim, 65% das vítimas de crimes de violação em 2022, 2023 e nos primeiros três trimestres de 2024, são mulheres.

Entre os principais crimes cometidos em 2022 e 2023 estão os de violência doméstica (37.157), crimes sexuais contra crianças e jovens (1.556), crimes de ameaça ou coação (1.243), crimes de ofensas à integridade física (81.018), crimes de injúria e difamação (988) e crimes sexuais contra adultos (791), de acordo com os novos dados.

De acordo com a APAV, os números de mulheres vítimas de violência doméstica apoiadas pela esta instituição aumentou 8,7% de 2022 para 2023 (de 11.400 para 12.398), com Lisboa, Faro e Porto como distritos que reunem mais vítimas. E é neste contexto que há 56 femicídios entre 1 de janeiro de 2022 e 30 de setembro de 2024.

No geral, entre 2022-2023, a APAV apoiou 23.808 vítimas do sexo feminino, sendo 3.434 crianças e jovens; 14.505 entre 18 e 64 anos de idade; 2.446 eram pessoas idosas.

"Relativamente à caracterização do/a autor/a da vítima, dos 23.862 autores/as identificados, a maior parte era do sexo masculino (68,5%), com idades compreendidas entre os 36 e 55 anos, sendo que 47,3% dos/as autores/as estão ou estiveram numa relação de intimidade com a vítima" escreve a APAV. "Das 22.808 vítimas do sexo feminino apoiadas pela APAV entre 2022-2023, no total, foram alvo de 45.787 crimes e outras formas de violência, com particular destaque para crimes como violência doméstica (37.153)."


A Linha de Apoio à Vítima da APAV é 116 006 – dias úteis, das 08h00 às 23h00 – chamada gratuita e confidencial.

A violência contra mulheres e crianças é um problema alarmante que exige ações concretas e urgentes, tanto a nível coletivo quanto individual. Aprender técnicas de defesa pessoal é mais do que adquirir habilidades físicas: é um ato de empoderamento, autoconfiança e prevenção. Embora a responsabilidade nunca recaia sobre as vítimas, a capacidade de reconhecer situações de risco e reagir de forma eficaz pode fazer toda a diferença. Ao investir na sua própria segurança, cada pessoa não apenas protege a si mesma, mas também contribui para uma sociedade mais consciente e resiliente. Juntos, podemos combater a violência e construir um futuro mais seguro para todos.

AUTODEFESA.PT


* Fonte: APAV / Rita Silva Avelar


12 de setembro de 2024

Melhora a tua Segurança Pessoal

Manter-se atento é o pilar básico da autodefesa e da segurança pessoal. Isso significa estares ciente do que acontece ao teu redor, identificando potenciais riscos antes que se transformem em ameaças reais. Eis alguns pontos importantes para te ajudar a entender melhor esse princípio.

Atenção ao Ambiente: Estar atento significa observar os detalhes do local onde te encontras. Isso inclui não apenas as pessoas, mas também o cenário ao teu redor: saídas, pontos cegos, locais onde alguém poderia se esconder e objetos que poderiam ser úteis ou perigosos.

Evita Distrações: Uma das maiores ameaças à tua segurança pessoal é a distração, especialmente em ambientes públicos. Evita usar o telemóvel quando caminhas em áreas movimentadas ou isoladas, pois isso reduz a tua capacidade de perceber o que está acontecendo ao teu redor. Ouvir música em volume muito alto também te pode deixar vulnerável.

Observa as Pessoas: Presta atenção às pessoas próximas. Nem todas as ameaças são óbvias, então observa o comportamento das pessoas ao teu redor. Um indivíduo que parece estar a observar-te ou que se aproxima sem motivo aparente pode ser um sinal de alerta.

Estabelece Referências: Quando estiveres num local novo, procura memorizar pontos de referência como saídas, escadas e câmaras de segurança. Isso pode ajudar-te a reagir mais rapidamente numa situação de risco.

Usa o Reflexo dos Vidros: Em lugares públicos, usa vitrinas, janelas ou espelhos como aliados. Isso permite-te ver quem está atrás de ti ou em áreas próximas sem parecer que estás a observar diretamente, dando-te mais controle sobre a situação.

Lê o Comportamento das Multidões: Em locais com muitas pessoas, tenta identificar comportamentos anormais ou pessoas que pareçam deslocadas. Movimentos bruscos, tentativas de se esconder ou seguir alguém, ou simplesmente uma pessoa com uma postura nervosa, podem ser indicativos de uma situação de risco iminente.

Sintoniza-te com o Teu Instinto: Por fim, confia no teu instinto. Se sentires que algo não está certo, mesmo que não consigas identificar o motivo exato, age de acordo com essa sensação. O instinto pode ser um alerta importante que o teu subconsciente envia quando capta sinais subtis de perigo.

Estar alerta é uma combinação de consciência do ambiente, atenção às pessoas e confiança nos teus instintos. Ao desenvolveres esse hábito, reduzes drasticamente a possibilidade de ser surpreendido por uma ameaça.



Sugestões de Leitura


A Coragem de Ser Imperfeito de Brené Brown

Este livro não é especificamente sobre segurança pessoal, mas aborda a importância da vulnerabilidade e da coragem na vida quotidiana. Brené Brown, uma conhecida investigadora, explora como aceitar as nossas imperfeições e ser autênticos nos pode tornar mais resilientes e seguros. Ela argumenta que, ao abraçarmos a nossa vulnerabilidade, podemos construir conexões mais fortes e viver de maneira mais plena e segura. Este livro é uma leitura inspiradora para quem deseja fortalecer a sua autoestima e enfrentar desafios com mais confiança.

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O Poder do Hábito de Charles Duhigg

Neste livro, Charles Duhigg explora a ciência por trás da formação de hábitos e como eles influenciam as nossas vidas. Ele explica como os hábitos são formados, como podem ser mudados e como podem ser usados para melhorar a nossa segurança pessoal. Por exemplo, ao criar hábitos de atenção e vigilância, podemo-nos tornar mais conscientes do ambiente que nos rodeia e, assim, evitar situações de risco. Duhigg também discute como os hábitos positivos podem melhorar a nossa saúde mental e física, contribuindo para um estilo de vida mais seguro e equilibrado.

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