24 de julho de 2020

Segurança na água – Descubra como evitar acidentes na piscina


A melhor forma de evitar acidentes na praia, rio ou piscina é garantir alguns cuidados, que variam consoante a idade das crianças. Até aos 4 anos – ou até a criança aprender a nadar – o mais seguro é usar braçadeiras. A partir dessa idade, coletes e "bolhas" são as opções mais seguras.

O afogamento é uma causa de morte comum, sobretudo em crianças, frequentemente evitável. Bastam 30 centímetros de água para uma criança se afogar. Por isso, ensiná-la a nadar e mantê-la sob vigilância são ações essenciais para evitar afogamento.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o afogamento é um processo fisiológico de aspiração de líquido não corporal por submersão ou imersão, que pode conduzir a falta de oxigénio nos tecidos (hipoxia) e a paragem cardíaca. Ao contrário do que muitas vezes se pensa, o afogamento é um processo e os sintomas associados podem ocorrer várias horas após a criança ser retirada da água, nem sempre com um desfecho fatal.


O verão é para a maioria das crianças sinónimo de diversão na piscina. Tome nota destas regras.

1. Coloque limites em redor da piscina – Cerque a área da piscina e feche o acesso com um portão que não possa ser aberto por uma criança. A criança nunca deve permanecer na piscina sem vigilância.

2. Cuidado com os objetos flutuantes – Deve ter cuidado com a quantidade e tipologia dos objetos dentro da piscina. Não se esqueça que estes podem impedir ou dificultar o processo de emersão. Não atire roupa, toalhas ou outros objetos semelhantes para dentro de água.

3. Mantenha as escadas desimpedidas – Mantenha os acessos à piscina livres para que quem esteja dentro da piscina consiga sair facilmente, sem esforços acrescidos.

4. Atenção à sucção – A água da piscina está em constante filtração. Existe um sistema que leva a água ao filtro através dos orifícios espalhados pelas paredes e fundo da piscina. Por vezes, dependendo dos sistemas, estes podem sugar os cabelos da criança e mantê-las submersas. Controle estes espaços.

5. Diga ao seu filho que não corra na área da piscina – Os pisos ao redor das piscinas são escorregadios. As crianças só devem entrar e sair da piscina através das escadas.

6. Atenção às armadilhas submersas – Alguns utensílios podem prender pés, mãos ou mesmo as crianças debaixo de água. Algumas escadas possuem espaços que podem prender uma criança. Por isso, fique sempre atento aos detalhes da sua piscina.

7. Atenção redobrada – É muito importante para o desenvolvimento da criança que frequente a piscina e pratique desportos como a natação. Ainda assim, é preciso manter atenção especial quando crianças estão na água.

8. Não mergulhar de cabeça na piscina – Aconselhe-o a não mergulhar em piscinas. Tanto a criança como os pais devem observar bem o piso da piscina antes de mergulhar, para evitar colisão com outros mergulhadores ou bater com o fundo do tanque.

9. A criança deve estar sempre acompanhada – Mesmo que a piscina tenha a presença de um nadador salva-vidas, é útil fazer-lhe companhia e observá-lo enquanto nada até que tenha segurança para estar sozinho. Lembre-se: é impreterível que ensine ou ponha o seu filho a aprender a nadar.

10. Ensine o seu filho a ser responsável na piscina e a respeitar as suas limitações – A natação deve ser feita somente na profundidade em que se sinta confortável e seguro.

11. Bóias essenciais – O uso das bóias é importante, mas não se esqueça que elas nunca substituem a supervisão de um adulto.

12. Se a criança comer, não deve nadar – O ideal é que espere pela digestão. Nadar com a barriga cheia pode causar paragens digestivas e outros transtornos.

13. Não permita brincadeiras violentas na piscina – Como empurrar, jogar à apanhada ou simular afogamentos. Não é aconselhável brincadeiras de lutas ou “cavalinhos” na piscina. Uma pancada na cabeça pode resultar em afogamento.

14. Mantenha a piscina sempre limpa e saudável – Ensine o seu filho a tomar duche antes de entrar na piscina. Não mantenha comidas ou bebidas nas imediações da piscina. Além de poderem sujar a água, os copos potenciam o risco de vidros partidos no fundo da piscina.

15. Equipamento de resgate próximo – Tenha sempre o equipamento básico de salva-vidas próximo da piscina. As bóias e cordas são recomendadas. Tenha um telefone por perto e, em caso de acidente, ligue para o 112 e dê indicações precisas sobre o local onde se encontra.




Como socorrer uma vítima de afogamento














5 de julho de 2020

Cartão multibanco retido na máquina: o que fazer.


Se o cartão multibanco ficou retido na máquina, nada tema, há solução. Conheça, neste artigo, esta e outras informações importantes sobre o serviço e segurança no Multibanco.

Já aconteceu a quase todos ficar com o cartão multibanco retido na máquina. Seja porque demorou muito tempo a retirar o cartão ou por qualquer outra anomalia. Não vale a pena entrar em pânico, a solução é simples e rápida. O sistema Multibanco, em Portugal, tem uma das redes mais avançadas do mundo. Contudo, há alguns cuidados e normas de segurança a ter em conta no seu uso.




O QUE FAZER SE O CARTÃO FICAR RETIDO NA MÁQUINA?

O cartão multibanco pode ficar retido na máquina por várias razões, a saber:

● tentativas de código secreto excedidas
● cartão em lista negra
● cartão expirado
● ataque contra o sistema
● cartão retido por ordem da instituição emissora
● cartão retido por avaria da caixa multibanco
● cartão inválido

Em qualquer uma destas situações, deve dirigir-se à instituição responsável pelo cartão para resolver o problema.

Se a caixa automática indicar que deve retirar o cartão mas este não sair, aguarde dois ou três minutos. Mantendo-se o problema, informe imediatamente a instituição, se possível, sem abandonar a caixa multibanco porque pode tratar-se de uma fraude.

Se o cartão multibanco ficar retido na máquina porque excedeu o tempo para o retirar, essa agência pode devolver-lhe o cartão nessa mesma altura. Para isso é necessário identificar-se e receber autorização da agência da sua conta.


12 CUIDADOS A TER NAS CAIXAS MULTIBANCO

1. Evite usar as caixas multibanco à noite, em locais com pouca iluminação ou isolados.

2. Se notar, ao seu redor, pessoas com comportamentos suspeitos, opte por usar outra caixa multibanco.

3. Não utilize caixas multibanco que apresentem sinais de vandalismo ou que tenham objetos estranhos no teclado ou no leitor. Comunique, imediatamente, às autoridades.

4. Se numa operação perceber que a caixa multibanco não está a funcionar da forma correta, cancele a operação e informe o banco.

5. Não force a entrada do seu cartão na ranhura. Evite ficar com o cartão multibanco retido na máquina.

6. Tenha sempre o cuidado de tapar o teclado, com uma mão e com o corpo, quando estiver a marcar o seu código secreto.

7. Sentindo-se inseguro, cancele imediatamente a operação e afaste-se da caixa multibanco.

8. Assim que receber a indicação, retire imediatamente o cartão da caixa. Evite ficar com o cartão multibanco retido na máquina.

9. Em nenhuma circunstância, aceite ajuda de estranhos quando estiver numa caixa multibanco. Cancele, imediatamente, a operação.

10. Num levantamento, mantenha-se bem encostado à caixa multibanco, bloqueando-a com o corpo, guarde imediatamente o dinheiro na carteira e só depois abandone o local.

11. Nunca deixe os talões junto às caixas multibanco e destrua-os antes de os colocar no papelão. Proteja os seus dados.

12. Nunca dê o seu cartão e o código secreto a terceiros para facilitar o pagamento em restaurantes ou lojas.





8 DICAS REFORÇADAS PARA UTILIZAR O CARTÃO MULTIBANCO EM SEGURANÇA

1. Verifique a máquina automática e o meio que a rodeia. Antes de utilizar uma máquina automática (ATM) verifique sempre se o seu aspeto não é diferente do habitual ou se está vandaliza. Se assim for, não a utilize, pois pode ter sido “transformada” para fraudes. Faça também uma avaliação do local e do meio que rodeia o multibanco. Prefira caixas multibanco iluminadas e localizadas em ambientes movimentados.

2. Reporte imediatamente a perda ou roubo do cartão. Se perdeu o cartão multibanco, foi roubado, ou ficou retido numa ATM, possivelmente adulterada ou sem motivo aparente, deve reportar, imediatamente, a situação à sua entidade bancária. Conheça o número direto para reportar estes casos.

3. Assine o cartão. A segurança dos seus cartões é algo que não deve passar para segundo plano. A pensar nesta questão, o Unibanco criou um serviço de alertas  para eventos associados aos seus cartões. Assine o seu cartão multibanco, no local apropriado, assim que o receber.

4. Verifique os movimentos. Consulte regularmente os movimentos da sua conta para assegurar que ninguém está a usar o seu cartão indevidamente.

5. Cuidado com o PIN do seu cartão multibanco − Ainda há quem caia na imprudência de guardar o PIN do cartão multibanco na carteira ou no telemóvel. É um erro porque pode perder o telemóvel/carteira ou até ser roubado. Memorize o PIN e não o transmita a ninguém. Nenhuma instituição financeira, ou outra qualquer, lhe pergunta o PIN.

6. Esteja atento quando efetua pagamentos − Não perca o cartão multibanco de vista quando está a efetuar pagamentos. Só repita a operação (mudando ou não de terminal) se o terminal apresentar uma mensagem em como a operação anterior foi anulada. Caso contrário o cartão pode estar a ser clonado ou vítima de outro tipo de fraude. Além disso, quando estiver a digitar o PIN verifique que ninguém vê essa ação.

7. Atenção à conservação do cartão − Mantenha o seu cartão longe de elementos (eletro) magnéticos/metálicos pois pode apagar as informações armazenadas na fita magnética do cartão ou riscá-la. Evite a exposição dos campos magnéticos do cartão para que este funcione devidamente. Não junte as fitas magnéticas de dois cartões, nem dobre o cartão.

8. Não se esqueça, trate o cartão multibanco como dinheiro −  Vulgarmente diz-se que o cartão é dinheiro de plástico. Então trate-o e proteja-o como dinheiro. Nunca o deixe fora da sua posse ou controlo.




1 de julho de 2020

“Estou Aqui!” uma pulseira que mantém o seu filho em segurança


Um dos maiores pesadelos de qualquer pai é perder os filhos de vista. Seja na praia ou numa cidade desconhecida, aqueles poucos minutos de pânico em que não sabemos onde estão parecem horas. Para evitar sustos, a PSP criou o Programa Estou Aqui! que, graças a uma pulseira, permite encontrar rapidamente uma criança perdida.

O programa Estou Aqui! para crianças foi criado em 2012. Nesse ano, foram ativadas perto de 9000 pulseiras; em 2020, foram mais de 77 000.



Vêm aí as férias e uma das frases que mais repetimos aos miúdos é “Não saias de perto de mim”. Apesar dos avisos, por vezes, bastam uns segundos de distração para os perdermos de vista. Quem não conhece a sensação? O coração dispara e parecemos baratas tontas a chamar por eles em todas as direções. O pânico instala-se também na criança que fica assustada e sem saber o que fazer.

Para evitar esta situação, a PSP criou há oito anos o Programa Estou Aqui!, a que as famílias podem recorrer gratuitamente não só durante as férias, mas durante todo o ano. O objetivo é, através de uma simples pulseira usada pela criança, encontrar rapidamente os seus pais/responsáveis.


Onde pedir?
  
O processo é simples. A pulseira deve ser pedida através do site do programa, https://estouaqui.mai.gov.pt, onde é feito o registo dos dados da criança e dos pais/responsáveis. Depois, basta escolher a esquadra onde pretende levantá-la.

As pulseiras são gratuitas e válidas em todo o território nacional entre o dia em que são pedidas e 31 de maio do ano seguinte. Destinam-se a crianças entre os 2 e os 10 anos, tanto portuguesas como estrangeiras.


Como funciona?

Perante uma criança perdida, qualquer adulto pode contactar o 112. Daqui, a chamada será reencaminhada para a central da PSP que, através do código inscrito na pulseira da criança, procurará na base de dados do Programa Estou Aqui! os contactos dos responsáveis. Estes serão imediatamente avisados da sua localização. Ao mesmo tempo, é enviado um agente da esquadra da área onde o menor se encontra, de forma a garantir o seu bem-estar até à chegada dos pais ou responsáveis.



Explicar à criança o que deve fazer

A partir do momento em que o seu filho fala, convém explicar-lhe o que deve fazer no caso de se perder. O melhor será dirigir-se a um agente da polícia ou um outro adulto que lhe pareça responsável – o nadador-salvador, na praia; um lojista de um centro comercial; um empregado de mesa, no caso de estar na rua, por exemplo –, dizer que está perdido, mostrar a pulseira e pedir que telefonem para o 112. Se ele perceber que, graças a estes gestos simples, os pais irão encontrá-lo rapidamente, conseguirá manter-se mais calmo.



A pulseira "Estou Aqui!", para crianças,  cujo tecido está preparado para aguentar até 12 meses sem perder qualidade, contém um código alfanumérico e a inscrição "Call/ LIGA 112". Funciona em todos os países da União Europeia que tenham como número de emergência o 112.


Pulseiras para adolescentes e adultos

Desde 2016, é também possível pedir a pulseira Estou Aqui! para adultos ou adolescentes que, pela sua idade ou patologia, possam ficar desorientados ou inconscientes, ainda que momentaneamente, na via pública. O pedido segue os mesmos passos, e pode ser feito tanto pelo próprio como por um cuidador/instituição. Neste caso, a pulseira ficará ativa durante dois anos.


No caso da pulseira "Estou Aqui!", para adultos esta é constituída por uma fita de tecido em cor mate e por uma chapa metálica com um código alfanumérico e a inscrição “Call/Ligue 112”, como se pode ver na imagem. A pulseira é igualmente gratuita, pessoal e intransmissível.

E o procedimento para aquisição da pulseira é igual, fazer o registo prévio e, em seguida, deslocar-se à esquadra escolhida para levantar e ativar a mesma.