Os riscos estão à espreita, à distância de um clique. As consequências podem ser sérias, sobretudo para os menos prudentes, quase sempre crianças. Aprenda a construir barreiras quando o risco está próximo. Defenda-se destes riscos cada vez mais reais.
Internet e redes
sociais. Duas palavras interrelacionadas tão comuns no nosso dia a dia. Ambas
implicam riscos que devem ser do conhecimento obrigatório de quem as utiliza,
em particular, os mais vulneráveis: as crianças.
Os perigos
associados são grandes. É importante que os compreenda para que saiba como se
defender. Por exemplo, a divulgação de informações pessoais é um erro que deve
ser evitado. Proteja-se. A vida privada não deve estar exposta nas redes
sociais, sobretudo porque pode ser um convite ao abuso e à intrusão.
A nossa privacidade
nas redes sociais é regra de ouro, mas a verdade é que poucos a preservam. Há,
todavia, outras regras igualmente fundamentais que podem e devem ser seguidas.
Nunca esquecer: os
amigos online, nem sempre, correspondem aos amigos da vida real. Se não os
conhece, não os faça seus amigos. Amigos dos meus amigos nem sempre são meus
amigos. Ensine a criança que na internet, primeiro desconfia-se e
depois...desconfia-se, outra vez.
O desconhecimento ou
falta de informação podem potenciar no limite, por exemplo, casos cada vez mais
comuns, de cyberbullying e sextortion (forma de exploração sexual que emprega
modos não-físicos de coerção para extorquir favores sexuais à vítima).
É importante que
esteja ciente do que a criança faz online. Respeite sempre a privacidade do
menor quando comunica com os amigos, mas nunca deixe de ter a certeza que o
caminho é seguro. Tudo o que é publicado
na internet, pode ser mais tarde utilizado contra si. A maioria dos
adolescentes navega diariamente pelas redes sociais e acaba por estar exposto,
tantas vezes de forma inconsciente, a situações de risco. Há aplicações nos
telemóveis que revelam até a localização exata de cada post.
O que se pretende é
que ganhem essa consciência e aprendam a defender-se, evitando, por exemplo, as
seguintes situações:
• Usar o nome
completo no perfil;
• Postar fotos de si
próprio para a comunidade em geral;
• Revelar data de
nascimento;
• Identificar a
escola que frequenta e a morada de casa;
• Publicar o local
de férias e os locais mais frequentados;
• Transmitir
informações pessoais a supostos amigos da internet;
• Publicar mensagens
ofensivas, embaraçosas e impróprias;
• Aceitar amizade
online de pessoas que não conhece;
• Partilhar senhas
pessoais e dados bancários;
• Ausência de
restrições parentais de navegação em função da idade;
• Manter as mesmas
senhas durante mais do que 6 meses.
• Outra boa
estratégia passa por criar como regra, o uso de computadores, laptops e
smartphones, exclusivamente, nas áreas públicas da casa. Evite que sejam usados
nos quartos.
Os mais velhos devem
dar o exemplo. Estabeleça regras familiares para o uso da tecnologia. Em
simultâneo, as regras acordadas devem ser colocadas próximas do computador, num
local de fácil acesso para que possam ser lidas enquanto navegam pelas redes
sociais, em particular, antes de postar alguma informação.
Por fim, lembre-se
que através do histórico, pode saber com quem a criança tem interagido.
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