Há um total de 56 femicídios no contexto das mulheres vítimas de violência doméstica, segundo dados recolhidos ao longo de nove meses, divulgados no Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres no dia 25 de novembro.
Entre janeiro e setembro foram
violadas 38 mulheres por mês em Portugal, de acordo com a Polícia Judiciária:
há registo de 521 violações, 344 delas são mulheres. Os dados marcam o Dia
Internacional da Eliminação da Violência Doméstica contra as Mulheres, que se
assinalou no dia 25 de novembro. E sim, 65% das vítimas de crimes de violação
em 2022, 2023 e nos primeiros três trimestres de 2024, são mulheres.
Entre os principais crimes
cometidos em 2022 e 2023 estão os de violência doméstica (37.157), crimes
sexuais contra crianças e jovens (1.556), crimes de ameaça ou coação (1.243),
crimes de ofensas à integridade física (81.018), crimes de injúria e difamação
(988) e crimes sexuais contra adultos (791), de acordo com os novos dados.
Entre janeiro e setembro foram
violadas 38 mulheres por mês em Portugal, de acordo com a Polícia Judiciária:
há registo de 521 violações, 344 delas são mulheres. Os dados marcam o Dia
Internacional da Eliminação da Violência Doméstica contra as Mulheres, que se
assinala hoje, 25 de novembro. E sim, 65% das vítimas de crimes de violação em
2022, 2023 e nos primeiros três trimestres de 2024, são mulheres.
Entre os principais crimes
cometidos em 2022 e 2023 estão os de violência doméstica (37.157), crimes
sexuais contra crianças e jovens (1.556), crimes de ameaça ou coação (1.243),
crimes de ofensas à integridade física (81.018), crimes de injúria e difamação
(988) e crimes sexuais contra adultos (791), de acordo com os novos dados.
De acordo com a APAV, os números
de mulheres vítimas de violência doméstica apoiadas pela esta instituição
aumentou 8,7% de 2022 para 2023 (de 11.400 para 12.398), com Lisboa, Faro e
Porto como distritos que reunem mais vítimas. E é neste contexto que há 56
femicídios entre 1 de janeiro de 2022 e 30 de setembro de 2024.
No geral, entre 2022-2023, a APAV
apoiou 23.808 vítimas do sexo feminino, sendo 3.434 crianças e jovens; 14.505
entre 18 e 64 anos de idade; 2.446 eram pessoas idosas.
"Relativamente à
caracterização do/a autor/a da vítima, dos 23.862 autores/as identificados, a
maior parte era do sexo masculino (68,5%), com idades compreendidas entre os 36
e 55 anos, sendo que 47,3% dos/as autores/as estão ou estiveram numa relação de
intimidade com a vítima" escreve a APAV. "Das 22.808 vítimas do sexo
feminino apoiadas pela APAV entre 2022-2023, no total, foram alvo de 45.787
crimes e outras formas de violência, com particular destaque para crimes como
violência doméstica (37.153)."
A Linha de Apoio à Vítima da APAV é 116 006 – dias úteis, das 08h00 às 23h00 – chamada gratuita e confidencial.
A violência contra mulheres e crianças é um problema alarmante que exige ações concretas e urgentes, tanto a nível coletivo quanto individual. Aprender técnicas de defesa pessoal é mais do que adquirir habilidades físicas: é um ato de empoderamento, autoconfiança e prevenção. Embora a responsabilidade nunca recaia sobre as vítimas, a capacidade de reconhecer situações de risco e reagir de forma eficaz pode fazer toda a diferença. Ao investir na sua própria segurança, cada pessoa não apenas protege a si mesma, mas também contribui para uma sociedade mais consciente e resiliente. Juntos, podemos combater a violência e construir um futuro mais seguro para todos.
* Fonte: APAV / Rita Silva Avelar
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