É um dos momentos mais temidos pelos pais, o de deixar os filhos
que já são adolescentes sair de debaixo da asa, ainda por cima para ir para a
noite, onde, sem bem nos lembramos, tanta coisa pode acontecer. Pois, mas eles
estão a crescer e tem mesmo que lhes dar essa liberdade. Fique com estes cinco
conselhos que podem ajudar a que as coisas corram melhor.
1. As Regras podem ser negociadas ‒ O
estabelecimento de regras é fundamental, mas para que estas sejam eficazes é
importante que os filhos participem na sua definição e as sintam como
necessárias porque assim é mais fácil que as cumpram. Os miúdos (e, na verdade,
toda a gente) reagem melhor à autoridade quando esta é exercida racionalmente e
com justiça, em vez do tirano e vago “porque
sim”, “porque não” ou “porque estou a mandar e sou eu que mando”.
2. Não cumprir as regras terá consequências ‒ É claro que as regras não podem ser inconsequentes. O seu
incumprimento deve prever uma sanção e também esta deve estar claramente predefinida
e proporcional – Não vale a pena, perante a chegada tardia, e no calor da
discussão, dizer “nunca mais sais!”
Isso não será cumprido e os pais escusam de se desautorizar a si próprios.
3. Os pais devem falar das suas preocupações ‒ Consumos de álcool ou drogas, más companhias, sexo,
segurança, brigas, assaltos, acidentes de carro ou mota, horas tardias. São
inúmeros os motivos que podem preocupar os pais de adolescentes na hora de os
deixarem sair para se divertirem. Nenhum destes temas deve ser tabu. Os pais
devem conversar abertamente com os filhos. Por exemplo, se estão inquietos
sobre a forma de regresso a casa dos filhos, é importante que o digam e que
isso fique logo estabelecido (e seja cumprido).
4. Os pais devem estar sintonizados ‒ É um dos mandamentos da educação dos filhos. Os pais devem
estar de acordo (e mesmo que não estejam, devem discutir a questão em privado e
chegar a acordo antes de tomar quaisquer decisões relativamente aos filhos) na
decisão que tomam. E é muito importante mostrar aos miúdos que há união nas
decisões.
5. As regras devem ser bem definidas ‒ Com quem vão, para onde vão, como regressam e como devem
comportar-se. “Não venhas tarde” ou “porta-te como deve ser” é um discurso
evasivo que pode dar azo a mal-entendidos. As regras devem ser claras e
concretas.
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