Terrorismo e
vírus Zika são as principais ameaças para quem vai viajar em 2017, um ano que
deverá ser mais perigoso do que 2016, segundo indica um estudo sobre os riscos
de viagem e os países mais perigosos. A boa notícia é que Portugal está entre
os destinos mais seguros.
Já é
conhecido o “Travel Risk Map” de 2017 da organização “International SOS”. O
estudo leva em conta vários fatores que ameaçam a segurança e a saúde de um
viajante, tais como violência política (terrorismo, guerras ou insurgências),
instabilidade social (violência sectária ou étnica), criminalidade, doenças
infeciosas, assistência e infraestrutura médica, entre outros.
Através de
uma classificação por cores, em que o verde representa risco insignificante e o
vermelho escuro representa risco extremo, é possível descobrir num mapa
interativo – que pode ser consultado aqui – os países mais e menos seguros para
o ano que aí vem, tanto no que diz respeito aos riscos de saúde como à
segurança.
Os mais seguros
Começando
pela segurança, Portugal e maioria dos países da Europa estão classificados com
um risco baixo. Apenas alguns países têm um risco insignificante nas ameaças à
segurança.
Suíça,
Luxemburgo, Eslovénia, Dinamarca, Suécia, Noruega, Finlândia e Islândia são os
únicos países pintados de verde, ou seja, com ameaças insignificantes para a
segurança dos viajantes - estes são os países mais seguros do mundo, de acordo
com o mapa.
Fora da
Europa, Estados Unidos, Canadá, Cuba, Costa Rica, Equador, Chile, Marrocos,
Namíbia, Botswana, Irão, China ou Japão também se encontram classificados com
risco baixo.
No que toca
à saúde e à assistência médica, Portugal e parte da Europa encontram-se
pintadas de verde, o que significa que os riscos são mínimos para os viajantes
e que estes países têm um bom sistema de assistência médica e um risco quase
nulo de doenças infeciosas. No entanto, a maioria dos países da Europa de Leste
está colorida de amarelo, o que significa um risco médio, entre alguns fatores
já referidos.
Os mais perigosos
Os alertas
vermelho e vermelho escuro de segurança vão para países como Síria, Iraque,
Afeganistão, Líbia, Nigéria, Congo, Somália, México, Venezuela, entre outros.
Muitas destas nações, em risco elevado ou extremo, enfrentam conflitos ou guerras,
instabilidade social ou elevadas taxas de criminalidade.
Em alerta
laranja, ou seja, risco médio nas ameaças à segurança estão países como Brasil,
Peru, Bolívia, Índia, Rússia, entre outros.
No que toca
à saúde, os países com menos infraestruturas médicas e mais riscos de doenças
infeciosas são quase sempre os mesmos que estão em alerta elevado quanto à
segurança. Os países pintados de bege têm uma classificação de “desenvolvimento
rápido de vários riscos”, ou seja, nestes destinos existe uma desigualdade
muito grande na assistência médica e algumas regiões podem estar sujeitas a
doenças infeciosas.
2017, um ano mais perigoso para viajar?
O estudo
também dá a conhecer os resultados de um inquérito sobre tendências de viagens,
realizado pelo instituto Ipsos Mori. 72% dos inquiridos, responsáveis por
empresas do setor, acreditam que os riscos aumentaram em relação ao ano
passado.
No que toca
à segurança e aos riscos para a saúde, 71% preocupa-se com a possibilidade de
futuros atentados terroristas, 49% com o vírus Zika e 46% com a instabilidade
social.
De acordo
com o estudo, as empresas do setor das viagens estão conscientes dos riscos e
têm feito investimentos para minimizá-los.
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