20 de dezembro de 2018

OS 10 ESQUEMAS MAIS POPULARES PARA BURLAR TURISTAS

São inúmeros os esquemas para burlar turistas um pouco por todo o mundo. É importante conhecer previamente alguns para evitar tornar-se numa vítima na sua próxima viagem.


Não são raros os episódios de turistas que foram burlados em viagem, de várias formas e feitios. Algo que se entende na realidade, já que é fácil ser apanhado desprevenido quando se acabou de chegar a um destino novo, com uma cultura e costumes diferentes, e quando ainda se está a habituar a um novo ambiente.

Esquemas como taxímetros supostamente avariados, pulseiras gratuitas ou bilhetes falsos para transportes são apenas alguns dos muitos que são praticados um pouco por todo o mundo. Descubra abaixo 10 dos esquemas mais populares para enganar turistas para assim evitar ser mais uma vítima dos burlões.

• Pulseiras ou Outros Objectos Gratuitos ‒ O turista é abordado por um local que lhe oferece uma pulseira ou outro objeto similar como símbolo de boa sorte. Assim que a pulseira é aceite, é-lhe exigido dinheiro. Quando o turista recusa e tenta devolver a pulseira, o local faz um escândalo em público.
Como evitar: Não aceite quaisquer ofertas de estranhos, especialmente em zonas extremamente turísticas.

• Atração Turística Fechada ‒ Um local aproxima-se de um turista e informa-o, com uma abordagem muito simpática, que a atração que ele pretende visitar está fechada. Oferece-se depois para o levar para uma outra atração onde acaba por ser pressionado a comprar alguma coisa.
Como evitar: Não acredite prontamente na informação que lhe é dada e confirme por si mesmo junto da bilheteira da atração que pretende visitar.

• Taxímetro Avariado ‒ Um esquema muito comum em vários países em que o taxista impõe um preço fixo absurdamente elevado para a viagem, justificando com o facto do taxímetro estar avariado.
Como evitar: Certifique-se de que o taxímetro está a funcionar antes de entrar no táxi ou negoceie previamente o preço da viagem.


Ligações WI-FI Falsas ‒ São criadas ligações gratuitas de Wi-Fi em locais públicos, através das quais os hackers têm acesso a todas as informações pessoais de quem as usa, como passwords e contas online.
Como evitar: Procure sempre usar as ligações de WI-Fi oficiais do local onde se encontra.

Hotel Sobrelotado ‒ O taxista informa que o hotel em questão é muito mau, que está fechado ou sobrelotado, a caminho do destino, convencendo o turista que lhe consegue arranjar outro hotel melhor. Normalmente o taxista recebe uma comissão por levar turistas para esse determinado hotel.
Como evitar: Certifique-se previamente que está tudo certo com a sua reserva e/ou pergunte ao hotel se disponibiliza transporte.

Ofertas Para Tirar Fotos de Grupo ‒ Um local muito simpático aproxima-se de um grupo de turistas oferecendo-se para lhes tirar uma foto de grupo. Entretanto desaparece na multidão levando consigo o telemóvel ou câmara do turista.
Como evitar: Se quiser que alguém lhe tire uma foto de grupo procure por si mesmo alguém que lhe inspire confiança, de preferência outro turista.


Bilhetes Falsos para Transportes ‒ Um local oferece-se para lhe vender bilhetes de transporte a preços mais baixos ou a possibilidade de não ter de esperar na fila, comprando os bilhetes através de um agente de viagens local. Muitas vezes, o bilhete vendido acaba por ser falso.
Como evitar: Compre sempre os seus bilhetes de transporte diretamente com a companhia em questão ou através de websites oficiais.

Nódoas na Roupa ‒ Um local aproxima-se de um turista e “sem querer” despeja-lhe algo na roupa, deixando uma nódoa. Desculpa-se profusamente, enquanto tenta limpar a nódoa e ao mesmo tempo rouba a carteira do turista.
Como evitar: Se isto acontecer não permita que lhe tentem limpar a nódoa, e limpe-a você mesmo.

Danos na Mota Alugada ‒ Este é um esquema bastante comum no Sudeste Asiático. O turista aluga uma mota e ao devolvê-la, o proprietário exige uma indemnização por danos causados à mota. Muitas vezes os danos são causados por amigos do proprietário.
Como evitar: Tire bastantes fotografias à mota no momento do aluguer em frente ao proprietário e faça questão de estacionar a mota em locais vigiados.


Troco Errado ‒ Um esquema frequente onde é devolvido o troco errado ao turista, especialmente em países onde as notas se assemelham muito umas às outras. 
Como evitar: Confirme sempre o troco que lhe é dado.



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7 de dezembro de 2018

Cuidado com o Monóxido de Carbono… mas porquê?

Estamos naquele período em que, infelizmente, são noticiadas perdas de vida por culpa do monóxido de carbono. Quando o frio se aproxima, são muitos os alertas para que as pessoas redobrem os cuidados para manter bem longe este gás.

É um gás tóxico sem cor nem cheiro que resulta de uma combustão incompleta seja qual for o combustível. Lareiras dentro de casa, braseiras e outros equipamentos de aquecimento podem matar, em vez de só aquecer.



Quando o tempo frio se instala, as pessoas tendem a procurar meios para aquecer o ambiente, as suas casas e locais onde permanecem. Por vezes, esses equipamentos, libertam um gás tóxico, que não se vê, pouco ou nada se sente o seu cheiro, mas que mata.
Este gás pode surgir com a utilização de equipamentos mal instalados, mal regulados ou em mau estado, mas também com a utilização de braseiras, lareiras ou salamandras a lenha, em locais mal ventilados ou com exaustão deficiente. Não devemos nem podemos facilitar, há um grande perigo de intoxicação.


1. O que é o monóxido de carbono?

O monóxido de carbono – CO – é um gás tóxico, invisível, sem cheiro ou sabor e que resulta de uma deficiente combustão, qualquer que seja o combustível utilizado: lenha, carvão, gás (butano, propano ou natural), entre outros. A sua presença no ar não é preocupante desde que em níveis baixos.

É de difícil deteção e, a partir de níveis de concentração mais elevados, os seus efeitos nocivos podem manifestar-se rapidamente, levando ao aparecimento de tonturas, náuseas, convulsões, perdas de consciência e, em situações mais graves, à morte.


2. Quais as origens do perigo?

Alguns fatores estão na origem de uma acumulação excessiva de monóxido de carbono, nomeadamente:

• Interferência do funcionamento do exaustor da cozinha na correta libertação para o exterior dos gases/fumos do esquentador, caldeira, lareira,…

• Aparelhos de aquecimento ou produção de águas quentes incorretamente montadas ou em deficiente estado de conservação;

• Insuficiente renovação de ar na habitação e ausência de ventilação adequada no local onde se encontram instalados os aparelhos;

• Condutas de exaustão ou chaminés obstruídas ou mal dimensionadas não permitirão a correta exaustão dos gases/fumos.

O monóxido de carbono pode acumular-se em espaços fechados e por isso é recomendável especial vigilância em alturas de frio intenso, quando os aparelhos são mais solicitados e a ventilação do local tende a ser menor.


3. Que fazer em caso de suspeita de intoxicação?

Se sentir náuseas, dores de cabeça, tonturas, lembre-se da possibilidade de intoxicação por monóxido de carbono e:

● Areje imediatamente o local, abrindo portas e janelas;

• Se possível, desligue todos os aparelhos de combustão (Exemplo: esquentadores, caldeiras, aquecedores móveis a gás ou petróleo, lareira…). Se estiver em funcionamento, desligue igualmente o exaustor da cozinha;

● Abandone o local;

• Se alguém estiver com sintomas de intoxicação, contacte o Centro de Informação Antivenenos 808 250 143 (24 horas por dia). Em casos graves contacte o 112, para solicitar assistência às vítimas;

● Contacte uma empresa credenciada para a resolução do problema.



4. Como evitar o monóxido de carbono?

Com vigilância e gestos simples:

• Solicite inspeções periódicas à sua instalação de gás que deverão se realizadas por uma entidade inspetora credenciada pela DGEG.

●A montagem dos aparelhos de queima deve ser sempre efetuada por uma empresa credenciada (consulte a lista de empresas instaladoras/montadoras e das entidades inspetoras credenciadas pela DGEG, em www.dgeg.pt.);

• Solicite a verificação periódica do funcionamento destes aparelhos;

● Mantenha a sua habitação arejada e nunca obstrua as entradas de ar;

• Promova a limpeza das condutas de exaustão e chaminés, uma vez por ano;

●Se o seu edifício tem instalado um sistema coletivo de extração mecânica, assegure a manutenção e a limpeza periódica da respetiva rede de ventilação e exaustão. Garanta ainda que este se encontra sempre em funcionamento. Caso este sistema tenha que ser temporariamente desligado (por avaria ou manutenção), garanta que não são utilizados os respetivos aparelhos de queima.


5. Não utilize para aquecimento:

• Braseiras, em locais não ventilados.


6. Podem ser indícios da presença de monóxido de carbono no ambiente:

● Coloração permanente amarela ou laranja na chama, em vez de azul;

• Aparecimento de manchas nas condutas de evacuação ou junto a estas, ou descoloramento de aparelhos;

● Alterações de comportamento ou mesmo morte de pequenos animais de estimação.









Fonte: pplware



6 de dezembro de 2018

Cartão de Emergência: útil e gratuito

O INEM e as Forças de Segurança desenvolveram um cartão de identificação de emergência para turistas e residentes estrangeiros em Portugal. Saiba como funciona.




Era preciso melhorar a comunicação entre cidadãos estrangeiros, autoridades e serviços de emergência. Assim nasceu o Cartão de Emergência. É útil e gratuito. Quer saber como funciona?

O que é? O Cartão de Emergência é um documento - desenvolvido pela Associação Safe Communities Portugal, em colaboração com o Instituto Nacionalde Emergência Médica (INEM), a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a GuardaNacional Republicana (GNR) -  que reúne informação útil, como os dados pessoais e de saúde, para ajudar as equipas de socorro em situações de emergência.

Para quem? − O documento destina-se a cidadãos estrangeiros, em férias ou a residir em Portugal, mas pode ser utilizado por qualquer cidadão nacional.

Como obter? − Se estiver interessado em utilizar o Cartão de Emergência, pode obtê-lo de forma imediata e gratuita. Só tem de descarregar o documento em PDF, na página de internet de uma das entidades envolvidas nesta iniciativa.

Como utilizar? − Deve preencher os dados pessoais diretamente no cartão: nome; idade; residência; autoridade policial da sua zona de residência; nacionalidade; estadia em Portugal e pessoa a contactar em caso de emergência. Do lado da informação médica, deve preencher: seguradora; doenças; alergias e medicação.

Depois da informação estar completa, só tem de imprimir e guardar o cartão na carteira que anda sempre consigo, para que seja facilmente encontrado quando for necessário. “Em caso de emergência vai falar por si”.

Um alerta − Este documento não substitui o documento de identificação, mas funciona como informação útil e adicional àquela que está no cartão do cidadão, por exemplo.


O cartão não é obrigatório, mas prevenir nunca é demais. Proteja-se.





4 de dezembro de 2018

Perdeu os seus documentos? Proteja-se e comunique ao Banco de Portugal

Se perdeu os seus documentos de identificação, além das autoridades policiais, comunique a informação ao Banco de Portugal (BdP) e proteja-se da utilização abusiva dos seus dados.


O BdP explica que no caso de perda de documentos como o cartão de cidadão, do cartão de contribuinte, do passaporte ou título de residência, é importante comunicar ao regulador, que irá informar gratuitamente o sistema bancário da situação.

Ou seja, desta forma, os bancos poderão ficar alerta para agir, “caso alguém tente em seu nome e utilizando os seus documentos, fazer uma operação financeira ilícita”.

Poderá notificar o BdP através do portal do cliente bancário, nos postos de atendimento do BdP ou por carta, devendo apresentar o auto ou a declaração emitida pela entidade policial à qual apresentou queixa.

“Lembre-se, quando recuperar ou tiver substituído os documentos perdidos volte a contactar o BdP. Nós notificaremos o sistema bancário dessa alteração”, salienta o regulador.

No entanto, este serviço não se destina a comunicar a perda de cartões bancários ou de cheques.

“Nestas situações, os respetivos titulares devem contactar, com a brevidade possível, a entidade emissora desses meios de pagamento. No caso dos cartões bancários, pode consultar a lista de contactos dos respetivos emissores na informação relacionada no final da página”, identifica.