31 de dezembro de 2014

Revista CINTURÃO NEGRO (Dezembro 2014)



Revista internacional de Artes Marciais, Desportos de Combate e Defesa Pessoal



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Revista Gratuita CINTURÃO NEGRO Dezembro 2014
(Agora com edição quinzenal)


10 de dezembro de 2014

O QUE FAZER SE PERDER A CARTEIRA?

Perder a carteira pode ser uma dor de cabeça. Saiba como agir de imediato para minimizar possíveis danos.



Documentos de identificação, cartões de crédito, de débito, de fidelização, entre outros documentos mais pessoais, como fotografias ou papéis onde possa ter escrito a sua morada ou até o número da conta bancária. Por regra, a carteira costuma acomodar todo o tipo de informação pessoal, por isso, quando a perde pode ficar mais vulnerável a roubos, invasões de privacidade ou até furto de identidade.

Caso lhe aconteça uma situação semelhante deverá agir de imediato para minimizar os danos. Já sabe que terá de passar pelo incómodo e despesa de pedir novos documentos pessoais, nomeadamente, o cartão do cidadão, a carta de condução ou documento do automóvel, se for o caso. No entanto, não deverá esquecer-se de contactar o banco, por forma a evitar ser alvo de fraudes. Saiba então o que deverá fazer em caso de perda da carteira.

POR ONDE COMEÇAR? 

Quem é que nunca pensou que tinha perdido a carteira, quando na realidade estava caída no chão do carro ou no bolso do casaco que tinha vestido no dia anterior? Antes de entrar em pânico e pensar que foi roubado ou perdeu a carteira, procure melhor.

Recrie mentalmente os seus passos nas horas anteriores, para tentar traçar o rasto da carteira. Se esteve a almoçar num restaurante ou foi às compras a uma loja, experimente telefonar-lhe e perguntar se não encontraram a sua carteira. Se nada disto resultar então será altura de tomar outras acções.


TRÊS PASSOS A SEGUIR SE PERDER A CARTEIRA 



1. Notificar o banco e cancelar cartões de crédito

O primeiro passo deverá ser notificar o seu banco e as empresas emissoras dos seus cartões de crédito, para que possam cancelar os cartões de débito e crédito e evitar cobranças indevidas. O incómodo de viver sem cartões durante alguns dias será sempre inferior à possibilidade de lhe ser retirado dinheiro da conta indevidamente.

Principalmente no que diz respeito aos cartões de crédito contacte imediatamente entidade emissora, a SIBS – Sociedade Interbancária de Serviços (808 201 251) ou o próprio banco. Para facilitar a notificação, tenha à mão o número do seu cartão e da conta associada, bem como o nome da entidade emissora.

Depois de ter reportado a perda ao banco, deixa de ter responsabilidade sobre os movimentos feitos com o cartão. O que significa que se alguém levantar dinheiro da conta ou fizer compras, a entidade emissora do cartão é que fica responsabilizada pelos actos. Se o cartão de crédito tiver incluído um seguro de fraude, roubo ou extravio, este cobrirá os movimentos feitos, por norma, até 48 horas antes da comunicação. Se não tiver este seguro, todos os movimentos feitos antes da comunicação do roubo ou extravio são da sua responsabilidade.


2. Contactar as autoridades

O próximo passo é fazer uma participação às autoridades competentes (PSP ou GNR) e pedir uma prova da participação. Frequentemente as pessoas negligenciam este passo, uma vez que assumem que a carteira foi perdida e não roubada. No entanto, não deve descurar, porque a perda fica registada e no caso de alguém encontrar a carteira e utilizar os seus documentos ou cartões de crédito terá uma prova de que não foi você quem utilizou. 

A participação servirá de prova oficial do extravio dos documentos, nomeadamente, os cartões de débito ou crédito, caso o banco ou entidade emissora do requisitem em caso de activação do seguro do cartão.


3. Comunicar perda dos documentos

Se tiver perdido documentos pessoais, como o cartão de cidadão, documento único automóvel, carta de condução, cartão de pensionista ou cartão de beneficiário da ADSE, deverá comunicar a ocorrência aos serviços competentes para que estes os cancelem e pedir a renovação dos mesmos.

Não se esqueça que terá de pagar o custo de cada um dos documentos perdidos. No caso do cartão do cidadão, o custo normal é 15 euros. Se o pedido for urgente, o preço aumenta para 30 euros, e se for extremamente urgente passa para 35 euros. No que diz respeito à segunda via da carta de condução, a taxa a pagar é 30 euros, segundo as informações que estão disponíveis no site do IMTT.

Se tiver de pedir uma segunda via do documento único do automóvel (o documento que reúne as características do veículo, bem como os elementos referentes à sua propriedade), terá de pedir uma segunda via no balcão do IMTT, ou então através dos seus serviços online. O custo associado à emissão da segunda via deste documento é 30 euros.

Existe a possibilidade de tratar de tudo no Balcão Perdi a Carteira, da Loja do Cidadão, porém este serviço apenas está disponível na loja das Laranjeiras.


Fonte: Saldo Posi+ivo

Ver também: Como proceder se lhe roubarem a carteira, em Portugal ou no estrangeiro


27 de novembro de 2014

Revista CINTURÃO NEGRO (Novembro 2014)



Revista internacional de Artes Marciais, Desportos de Combate e Defesa Pessoal



Revista Gratuita CINTURÃO NEGRO Novembro 2014




BASTA QUE ME BATAS UMA VEZ





A APAV, que presta apoio às vítimas de todos os crimes, alerta para a necessidade de não se tolerar qualquer forma de violência exercida contra as mulheres, em particular a violência doméstica. A APAV recorda que o fenómeno da violência doméstica contra as mulheres abrange vítimas de todas as condições e estratos sociais e económicos; e que os seus agressores também são de diferentes condições e estratos sociais e económicos. A violência - física e psicológica - não poderá ser tolerada de forma alguma. Basta que me batas uma vez.




11 de outubro de 2014

UNICEF: Quase metade das adolescentes considera legitima violência no casal




O Fundo das Nações Unidas para a Infância - UNICEF chamou hoje a atenção para «a magnitude da violência» contra as adolescentes, a propósito do Dia Internacional da Rapariga, que se assinala no sábado. Quase metade das adolescentes considera que, nalguns casos, é admissível que um parceiro bata na mulher, indica um relatório da UNICEF.

"Quase uma em cada quatro raparigas adolescentes é vítima de violência física", ou seja, aproximadamente 70 milhões, entre os 15 e os 19 anos, recordou num comunicado.

A agência da ONU faz uma nova compilação da dados já divulgados, nomeadamente no relatório apresentado publicamente no início de Setembro “Escondido à vista (Hidden in plain sight)”, o maior trabalho alguma vez realizado sobre violência contra as crianças, baseado em dados de 190 países.

"Cerca de 120 milhões de raparigas menores de 20 anos (cerca de uma em cada 10) tiveram experiências de relações sexuais forçadas ou outro tipo de actos sexuais forçados", assinalou.

A UNICEF lembrou ainda que "mais de 700 milhões de mulheres hoje vivas casaram antes dos 18 anos" e "mais de uma em cada três (cerca de 250 milhões) entraram numa união antes dos 15 anos".

No comunicado, a organização revela igualmente preocupação com as "percepções erradas e prejudiciais sobre a aceitação da violência, particularmente entre as raparigas": a recusa de relações sexuais, o sair de casa sem autorização, discutir ou queimar o jantar são justificação para que um homem bata na companheira para quase metade das raparigas entre os 15 e os 19 anos, de acordo com os dados.

"Estes números reflectem uma mentalidade que tolera, perpetua e até justifica a violência – e devem fazer soar um alarme a toda a gente, em todo o lado," afirmou Geeta Rao Gupta, directora-adjunta da UNICEF.

Manter as raparigas na escola para que adquiram "competências cruciais", dialogar com as comunidades e reforçar os serviços judiciais, criminais e sociais podem prevenir a violência, aconselha a organização.

Fonte: Diário Digital/Lusa

17 de setembro de 2014

INFOVÍTIMAS.PT - O Site da APAV sobre os Direitos das Vítimas de Crime



QUALQUER PESSOA PODE SER VÍTIMA DE CRIME





Ser vítima de crime é um acontecimento negativo a que qualquer pessoa pode ser sujeita ao longo da sua vida. Para além das consequências físicas, psicológicas, económicas e sociais que o crime pode provocar, é normal que o envolvimento num processo judicial possa levantar-lhe dúvidas e causar-lhe ansiedade e receio.


Se foi vítima de crime ou conhece alguém que o foi, o site infovítimas da APAV pode ajudá-lo/a. Aqui poderá encontrar informação sobre o processo crime, os seus direitos e os serviços que lhe podem prestar apoio.






LINHA DE APOIO ÀS VÍTIMAS DE CRIME


707 20 00 77 


9H - 19H dias úteis   |   10H - 13H sábados





13 de setembro de 2014

NOVAS FORMAS DE SE PROTEGER DO CRIME

Viver num local “simpático” significava antigamente não ter de se preocupar com o crime. Actualmente, as coisas já não funcionam assim. Os criminosos estão a tornar-se cada vez mais arrojados e andam por todo o lado. Por isso, muitas das antigas estratégias de segurança já não são apropriadas para os dias de hoje.


Observemos como as nossas tácticas de prevenção contra o crime podem ser melhoradas:


  SEGURANÇA NAS RUAS

O que se dizia: Para evitar ser assaltado, caminhe pela borda do passeio.
O que se recomenda hoje: Caminhe pelo meio da calçada, em sentido contrário ao do trânsito.

Os ladrões que atacam em carros ou de motorizada são cada vez mais comuns. Muitas vezes, um crime é precedido de uma pergunta aparentemente inocente sobre um endereço ou sobre as horas. Embora seja de bom-tom responder, deve conservar alguma precaução: mantenha a distância e responda enquanto caminha.

Depois de escurecer, considere a possibilidade de andar com um alarme pessoal na mão. Se suspeitar que está a ser seguido, atravesse a rua e, se possível, entre numa loja ou restaurante. Se não conseguir ver-se livre do perseguidor, peça auxílio ou grite: “Fogo!” Assim haverá melhores hipóteses de que os transeuntes que têm relutância em intervir contra os ladrões reajam se pensarem que a sua própria segurança também está ameaçada.

O que se dizia: Leve a sua bolsa ou mala a tiracolo.
O que se recomenda hoje: Transporte-a debaixo do braço.

Levar a bolsa ou mala pendurada contra o peito realmente torna mais improvável a hipótese de um furto. Mas, se o ladrão estiver mesmo determinado a ficar com ela, essa situação pode ser bastante perigosa para a sua integridade física. São muitas vezes trágicos os casos de pessoas que são arrastadas por motociclistas que roubam bolsas por esticão.

Para sua segurança, não coloque todos os seus valores na mala. Se possível, use os bolsos do seu vestuário para guardar chaves e outras coisas importantes. Pense nos problemas e inconvenientes que alguém sofrerá se lhe roubarem a bolsa com as chaves de casa, telemóvel, dinheiro, cartões de crédito e documentos.

O que se dizia: Um pontapé nas partes baixas é a melhor forma de atacar um assaltante.
O que se recomenda hoje: Se tiver mesmo que se defender lutando, há outras tácticas com mais eficácia semelhante à anterior e talvez de mais fácil aplicação.

Quando se é alvo de um ataque, só se dispõem de uma fracção de segundo para decidir o que fazer. Segundo alguns inquéritos realizados, os benefícios do contra-ataque podem ultrapassar os riscos. Num estudo recente, de 274 mulheres que tinham sido atacadas fisicamente e que reagiram à agressão, a média apresentava lesões de menor gravidade que as que imploraram ou não ofereceram resistência.

Se decidir contra-atacar, faça-o sem hesitação. Utilize uma combinação de tácticas e continue a luta até conseguir libertar-se. Grite, dê pontapés nos joelhos e canelas do agressor, pise-o ou golpeie-lhe a garganta com o punho bem fechado. Ataque-lhe os olhos com os dedos e agarre-lhe os testículos, aperte-os e torça-os. Se isto não o paralisar, pelo menos vai deixá-lo de quatro.


 SEGURANÇA NO CARRO

O que se dizia: Ao dirigir, ponha a sua bolsa ou carteira no banco ao lado.
O que se recomenda hoje: Esconda tudo debaixo do assento ou dentro do porta-luvas.

Mesmo nos bairros mais ricos, são inúmeros os casos de ladrões que saltam do seu esconderijo quando os carros estão parados num semáforo ou num sinal de stop. Partem o vidro e desaparecem com a bolsa antes de o motorista conseguir esboçar qualquer reacção. Quanto menos objectos de valor estiverem à vista, menos probabilidades haverá de o seu carro se tornar um alvo.

O que se dizia: Certifique-se de que as portas estão trancadas quando leva crianças no carro ou atravessa bairros mal frequentados.
O que se recomenda hoje: Certifique-se de trancar sempre as portas.

Os assaltantes de automobilistas apanham muitas vezes os motoristas de surpresa ao caminharem a direito para os automóveis e abrirem a porta. Infelizmente, manter as portas trancadas não impede que eles lhe partam os vidros. Por isso, sempre que possível, quando estiver parado, mantenha alguma distância entre o seu carro e o da frente, de forma a ter espaço de manobra se alguém lhe partir os vidros. Se estiver encurralado, buzine, mas se o assaltante estiver armado, talvez seja melhor entregar o que ele quiser.

O que se dizia: Se um carro lhe bater por trás, saia, verifique os estragos e anote o número da apólice de seguro do outro motorista.
O que se recomenda hoje: Não saia do carro, a não ser que se encontre num lugar público ou que apareça um polícia.

Um dos métodos mais populares de assalto a automobilistas é bater levemente no carro para provocar um acidente de trânsito sem grandes consequências. O que os assaltantes querem é que você saia e deixe as chaves na ignição. Enquanto, aborrecido, lhes pergunta onde aprenderam a conduzir atacam-no e, no mínimo, levam-lhe o carro e a carteira. Raptos e violações também têm acontecido neste cenário. A grande parte destes indivíduos anda armada para intimidar as vítimas. Tem que ser cuidadoso porque não hesitarão em usar a arma se você se demorar a explicar que o automóvel lhe pertence a si e não a eles.

No caso de ser abalroado por trás e o seu automóvel ainda conseguir andar, faça sinal ao outro motorista para segui-lo até uma esquadra de polícia ou uma zona iluminada e movimentada próxima. Anote a matrícula do outro automóvel de forma a poder queixar-se à Polícia se ele fugir. Se o seu carro não funcionar, mantenha-se dentro dele até o outro motorista sair ou até que chegue auxílio. É mais que recomendável que traga consigo um telemóvel quando conduz. Já sabe, em caso de urgência ligue o 112.

O que se dizia: Se for interceptado numa “operação STOP” pare e identifique-se cumprindo as ordens das autoridades.
O que se recomenda hoje: Bom, continua a ter que parar e a identificar-se. Mas esteja atento para não cair numa falsa “operação STOP”.

Certifique-se que são mesmo agentes da autoridade e não supostos militares da GNR... Saber distinguir uma operação STOP autêntica de uma falsa é meio caminho andado para não cair na armadilha.

Lembre-se: qualquer cidadão abordado por um agente tem o direito de lhe pedir que se identifique. O Ministério da  Administração Interna (MAI) diz ainda que a polícia Judiciária não tem competência para vigiar o trânsito e nas operações STOP, os agentes têm obrigação de se identificar, com carteira profissional onde estará o crachá da PSP.

Também é  muito importante que saiba como identificar um agente da autoridade, neste caso da GNR. Quando for abordado esteja atento aos seguintes detalhes:



Um agente da autoridade cumprimenta sempre com a saudação militar (continência) elevando a mão direita até junto da cobertura da cabeça (bivaque).  Nos ombros, tem nas platinas uma faixa com uma lista verde e um monograma com as letras GNR. Veste um blusão azul com o identificativo da unidade a que pertence no lado direito e no braço esquerdo o brasão da GNR. Nas acções de patrulha o agente tem sempre a pistola no coldre.  Qualquer viatura da guarda tem a matricula a começar com as letras GNR.

Se lhe for passada uma multa têm que lhe entregar um documento – modelo próprio da GNR – especificando o local onde é passada a contra-ordenação. "Nunca" se deve efectuar qualquer pagamento em dinheiro (a não ser que se trate de cidadão não residente em Portugal). Se o pedido de pagamento no local persistir estará na presença de uma situação ilícita.  No caso de desconfiar que está prestes a ser burlado o melhor que tem a fazer é alertar as verdadeiras autoridades. O mais simples é ligar o 112.

Se for abordado, especialmente em local ermo, por indivíduos não identificados e com viatura descaracterizada (mesmo com o pirilampo), não se exponha saindo do seu carro ou abrindo o vidro para falar. Continue em marcha, ligue os piscas para chamar atenção e contacte as autoridades mais próximas. Várias automobilistas têm sido assaltados, burlados e vítimas de violência nestas circunstâncias. Este tipo de situações é de maior ocorrência  no norte do país, mas podem acontecer em qualquer lado.


SEGURANÇA EM CASA

O que se dizia: Se tiver um sistema de alarme moderno, está seguro.
O que se sabe hoje: Não há sistema de segurança que possa protegê-lo completamente.

Num inquérito efectuado a vítimas de crimes, concluiu-se que cerca de 50% dos assaltos bem sucedidos ocorrem em casas cujas portas ou janelas foram deixadas abertas. Certifique-se de que a sua casa está trancada, mesmo quando se encontra dentro dela. As portas deverão contar com fechaduras reforçadas de pelo menos 2,5 cm de lingueta – as mais difíceis de abrir. Não deixe a sua carteira ou bolsa perto de janelas ou portas e coloque televisões, vídeos, aparelhagens e computadores longe das janelas, de forma a não poderem ser vistos facilmente do exterior.

Quando estiver fora, utilize um programador para acender e apagar as luzes a determinada hora. Não são muito caros e vendem-se até em supermercados. Informe os correios para suspenderem temporariamente a entrega de correspondência ou peça a um vizinho ou amigo que a recolha. Nunca avise por meio do seu atendedor automático de chamadas que não está em casa.

O que se dizia: Os assaltos só acontecem à noite ou quando não estamos em casa.
O que se vê hoje: As casas são assaltadas em plena luz do dia e até mesmo quando lá se encontram pessoas.

Enfrentar um ladrão pode ser perigoso. Se possível, crie um lugar “fortificado” onde possa refugiar-se com a família caso haja um intruso dentro de casa e não possa fugir. A porta desse espaço deve contar com uma tranca reforçada, para que se possa fechar por dentro. Se possível, coloque um telemóvel nesse compartimento, de forma a poder chamar a Polícia mesmo que as linhas telefónicas tenham sido cortadas.

O que se dizia: Se alguém tocar à porta e não quiser abrir, finja que não está em casa.
O que se recomenda hoje: Nunca deixe de responder.

A pessoa que bate à porta pode estar a tentar saber se há alguém em casa. Se você não responder, poderá acabar por ser vítima de um assalto. Mas utilize uma janela, o olho mágico da porta ou o intercomunicador para ver quem é. Se alguém lhe pedir para utilizar o telefone numa emergência, ofereça-se para fazer a chamada enquanto a outra pessoa espera do lado de fora.

Por vezes, os ladrões disfarçam-se de distribuidores de encomendas, verificadores dos contadores da água ou electricidade e até mesmo de padres ou mensageiros de uma qualquer religião. Por isso, peça à outra pessoa que lhe mostre a sua identificação pela janela ou à frente do olho mágico. Se mesmo assim as suas suspeitas se mantiverem, ligue para a companhia e pergunte se existe alguma visita de serviço programada para a sua casa. Se não houver chame e Polícia.

O que se dizia: Uma vez dentro do seu jardim, pode respirar tranquilo.
O que se recomenda hoje: Não se sinta em segurança até estar trancado dentro de casa.

Os assaltantes de carros, de casas e os ladrões por esticão chegam hoje em dia a atacar as pessoas até nos jardins de suas casas. Os criminosos seguem muitas vezes as pessoas a partir de centros comerciais ou caixas Multibanco. Olhe em redor antes de sair do seu carro. Mantenha sempre a porta da garagem trancada e, ao entrar ou sair, certifique-se de que ninguém entrou sorrateiramente enquanto a porta esteve aberta. Ao sair do carro, traga as chaves de casa na mão e nada de sacos e pacotes em demasia.


12 de setembro de 2014

LOCALIZE OS SEUS FILHOS PELO TELEMÓVEL


Se é daqueles pais que está sempre preocupado com o paradeiro dos seus filhos, esta aplicação é ideal para si, visto que permite a detecção do seu filho por GPS, através do smartphone.




Uma vez instalado no telemóvel dos seus familiares, o GPS Tracker dá-lhe indicação (no seu tablet ou smartphone) da localização deles, através de um mapa que pode ser personalizado com a fotografia de cada uma das pessoas que está a localizar.

A detecção é feita através de GPS, das redes Wifi ou mesmo das torres de telemóvel, que determinam a posição geográfica da pessoa.

Uma óptima ferramenta para pais preocupados que passam o tempo a roer as unhas quando os filhos dão os primeiros passos sozinhos, fora de casa.


Saiba mais sobre o GPS Tracker:

Para Android

Para iPhone




11 de setembro de 2014

Revista CINTURÃO NEGRO (Setembro 2014)


Revista internacional de Artes Marciais, Desportos de Combate e Defesa Pessoal


Revista Gratuita CINTURÃO NEGRO Setembro 2014


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5 de setembro de 2014

Bullying em Portugal acima da média

Média nacional de adolescentes que praticam bullying está 6% acima da europeia.


"A Unicef revela que 37% dos adolescentes portugueses dizem ter praticado bullying, nos últimos seis meses. Este número está acima da média europeia e norte-americana, que se situa nos 31%, segundo o relatório "Escondido à vista de todos".

Já quanto à participação em lutas, 27% dos adolescentes afirmam que o fizeram pelo menos uma vez nos últimos 12 meses. Na maioria dos países as respostas situam-se entre os 30% e os 40%. Esta situação é mais comum nos rapazes do que nas raparigas.

A falta de dados, tanto a nível nacional como internacional, não permite melhores comparações. No caso das agressões físicas e sexuais, homicídios e castigos corporais, Portugal está omisso. Ainda assim, há dados que "são inquietantes, que nenhum governo, pai ou mãe gostaria de ver", afirma o director executivo da Unicef, Anthony Lakeerca.

Cerca de metade das raparigas entre os 15 e os 19 anos considera normal um marido bater na mulher, sob determinadas circunstâncias. Estes dados referem-se à escala mundial, sendo menos de 30% se analisada a Europa em concreto e mais de 80% em países como o Afeganistão, Guiné e Timor.

Já quanto a relações sexuais forçadas, cerca de 120 milhões de raparigas com menos de 20 anos foram obrigadas a fazê-lo.

O relatório mostra ainda que seis em cada 10 crianças são vítimas de punições corporais, embora apenas 17%, em 58 países experiencie as práticas mais severas (agressão na cara ou repetida).

"Os dados contidos neste relatório obrigam-nos a agir no interesse de cada uma destas crianças e pelo reforço da estabilidade futura das sociedades em todo mundo", concluiu Anthony Lake."


Fonte Correio da Manhã

Artigo relacionado: CONSIDERAÇÕES SOBRE BULLYING


22 de agosto de 2014

Sweet Trick (Doce Truque) UMA ORIGINAL CAMPANHA DA UNICEF CONTRA A PEDOFILIA

Sweet Trick (Doce truque) é o nome de uma campanha lançada pela Unicef Chile com o objectivo de alertar os pais para a facilidade com que uma criança pode ser atraída e seduzida por um pedófilo.

Na realização deste vídeo, um homem coberto de algodão doce aparece num parque onde se encontram várias crianças a brincar na companhia dos pais. Ao verem uma pessoa coberta de algodão doce, rapidamente correm na sua direcção para retirarem alguns apetitosos pedaços.

Quando o homem disfarçado fica exposto, ele começa a distribuir entre os adultos um cartão que diz: "É muito fácil para um pedófilo atrair uma criança. Estejamos Atentos" (Así de fácil es para un pedófilo atraer a un niño. Estemos alerta) Ao ler esta mensagem, é visível a mudança de expressão no rosto dos adultos.





PARA UM PEDÓFILO, ATRAIR UMA CRIANÇA PODE SER UM PROCESSO MUITO FÁCIL.

JUNTOS PODEMOS PREVENIR O ABUSO SEXUAL INFANTIL.


16 de julho de 2014

CONSIDERAÇÕES SOBRE BULLYING




Descubra que recursos possui ao seu alcance para ajudar uma criança vítima de Bullying.
 


O QUE OS PAIS DEVEM SABER

O QUE SE ENTENDE POR BULLYING?

O termo inglês “bullying” pode ser traduzido, em português, por intimidação. É uma forma de violência entre pares, geralmente crianças ou jovens, com a intenção de magoar a outra pessoa.

A maioria das situações de intimidação ocorre em contexto escolar (recreios, casas de banho, refeitórios e salas de aula) ou no percurso entre a casa e a escola. Habitualmente acontece quando não existem adultos por perto. Assim, é fundamental que os pais e familiares estejam sensibilizados e aprofundem o seu conhecimento acerca deste tema.


QUAIS OS TIPOS DE BULLYING?

Verbal: chamar nomes, ser sarcástico, lançar calúnias ou gozar com alguma característica particular do outro (“gordo”; “caixa de óculos”; “trinca-espinhas”)

Físico: puxar, pontapear, bater, beliscar ou outro tipo de violência física

Emocional: excluir, atormentar, ameaçar, manipular, amedrontar, chantagear, ridicularizar, ignorar

Racista: toda a ofensa que resulte da cor da pele, de diferenças culturais, étnicas ou religiosas

Cyberbullying: utilizar tecnologias de informação e comunicação (Internet ou telemóvel) para hostilizar, deliberada e repetidamente, uma pessoa, com o intuito de a magoar


ALGUNS SINAIS DE BULLYING:

A criança que está a ser vítima de bullying pode:

• Estar assustada ou não ter vontade de ir para a escola
• Apresentar fracos resultados escolares
• Isolar-se
• Começar a gaguejar
• Mostrar angústia
• Deixar de comer
• Tornar-se agressiva
• Deixar de ter as suas economias (ou estas irem desaparecendo)
• “Perder”, constantemente, o almoço ou outros bens
• Começar a roubar dinheiro
• Ter medo de falar sobre o que se está a passar
• Ter pesadelos
• Tentar fugir
• Tentar o suicídio

Estes sinais podem indicar outro tipo de violência, contudo, o bullying deve ser tido em consideração.

As manifestações são diferentes de criança para criança, podendo, nalguns casos, ser pouco visíveis ou mesmo passarem despercebidas, sem que isso signifique menor gravidade.


MITOS E REALIDADES

Mito: O Bullying é uma fase que faz parte da vida. Todas as crianças conseguem ultrapassar essa fase.
Realidade: O bullying não é “normal” ou um comportamento socialmente aceitável. Aceitar tal comportamento é conferir mais poder aos/às intimidadores/as.

Mito: Se a criança ou jovem contar a alguém, será pior, uma vez que a intimidação aumentará.
Realidade: Estudos demonstram que o bullying só pára quando os adultos e pares são envolvidos.

Mito: O bullying é um problema da escola e só os/as professores/as é que se devem preocupar.
Realidade: O bullying é um problema social que, por vezes, pode ocorrer, também, fora da escola, nomeadamente na rua, centros comerciais, campos de férias e, mesmo, com adultos, nos locais de trabalho.

Mito: As pessoas que intimidam nascem assim.
Realidade: O bullying é um comportamento aprendido e os comportamentos podem ser mudados.

COMO APOIAR UMA CRIANÇA VÍTIMA DE BULLYING?

Saber que uma criança está a ser intimidada pode ser perturbador. No entanto, deverá tentar manter a calma, já que reagir com impulsividade, como por exemplo, invadir a escola para pedir uma explicação poderá ser o pior a fazer. É importante que pense que, tal como aconteceu consigo, também a escola pode não saber da situação de intimidação, facto que não invalida que converse com os responsáveis, exija responsabilidades e encontrem uma intervenção integrada.

Assim, poderá apoiar a criança da seguinte forma:

• Peça à criança para lhe contar exactamente o que aconteceu e anote quem esteve envolvido, onde, quando e quantas vezes aconteceu

• Diga à criança que ela agiu correctamente ao contar-lhe o sucedido

• Acredite em tudo aquilo que a criança lhe contar

• Explique-lhe que a situação de intimidação não pode ser mantida em segredo, garantindo-lhe que vai ajudá-la a resolver o problema

• Diga-lhe que ela não é culpada pelo sucedido

• Exercite técnicas de auto-protecção com a criança, como, por exemplo, dizer “Não” firmemente e ir-se embora.

• Informe-se também sobre programas de autodefesa para crianças. Este tipo de actividades são especialmente recomendados para que as crianças adquiram mais auto-estima e confiança em si próprias e ao mesmo tempo aprendam tácticas de defesa pessoal apropriadas. Saiba mais em www.autodefesa.pt

• Explique-lhe como deve reagir, sem chorar nem mostrar transtorno, mas simplesmente ignorando o/a intimidador/a

• Explique-lhe como poderá reduzir as oportunidades de intimidação, como por exemplo, não levar objectos de valor para a escola, andar sempre em grupo, evitar ficar sozinho nos corredores ou balneários

• Encoraje a criança a desenvolver actividades nas quais é mais habilidosa, já que essa é uma forma de aumentar a sua auto-estima

• Fale com o/a professor/a e partilhe as suas preocupações. Pergunte-lhe, também, como é que a criança está inserida na turma e com o resto dos colegas ou se têm notado algum sinal que seja importante realçar É fundamental ter em conta que o Bullying é um problema público, de forma a retirar do isolamento as crianças e jovens sujeitos a este tipo de violência.




O QUE A ESCOLA DEVE SABER



 O QUE É QUE A ESCOLA PODE FAZER?

A escola tem um papel fundamental, tanto ao nível da prevenção como da intervenção.

É importante ter presente que:

• Todos somos responsáveis por promover um ambiente seguro para todas a crianças, para que estas possam desenvolver-se numa atmosfera descontraída e segura.

• O bullying e outros tipos de comportamentos violentos são inaceitáveis.

• Todos os profissionais, governantes, crianças e pais devem ter uma compreensão do bullying.

• Devem ser postos em prática e disseminados procedimentos para relatar acontecimentos intimidatórios.

• Todas as crianças devem ser informadas acerca da importância de contar a um adulto que estão a ser intimidadas e saber que se deve lidar com estes incidentes de uma forma imediata e eficaz.

Se uma criança lhe quiser contar uma situação de bullying deverá:

• Procurar um espaço tranquilo e pedir-lhe que ela lhe conte exactamente o que aconteceu.

• Acreditar em tudo o que a criança lhe contar e valorizar o facto dele o ter conseguido fazer.

• Dizer à criança intimidada que a culpa da intimidação não é dela e garantir que irá apoiá-la na resolução do problema.


PROCEDIMENTOS DE INTERVENÇÃO:

Numa situação de bullying deverá:

• Falar com as crianças envolvidas num espaço tranquilo e seguro.

• Relatar os incidentes à equipa.

• Nos casos de abusos mais sérios, os incidentes devem ser registados pela equipa.

• Os pais das crianças envolvidas devem ser informados e deve ser pedido para comparecerem numa reunião para discutir o problema.

• Se for necessário e apropriado, a polícia deve ser consultada.

• O comportamento intimidador e os traços ameaçadores devem parar imediatamente.

• Deve ser feita uma tentativa para apoiar o/a intimidador/a na alteração o seu comportamento.

• O/a intimidador/a deve pedir desculpa e ser responsabilizado/a pelo seu comportamento.

• Em situações mais graves deve ser considerada a suspensão ou mesmo a expulsão.

• Se possível, as crianças ou jovens devem reconciliar-se. É fundamental ter em conta que o Bullying é um problema público, de forma a retirar do isolamento as crianças e jovens sujeitos a este tipo de violência.






 Saiba mais sobre Bullying visitando o PORTAL Bullying em   http://www.portalbullying.com.pt/